Sábado, fim de tarde, festinha de 5 anos de uma amiguinha nossa. Fui sozinha com o Caio, Dani iria mais tarde. Cheguei carregando mil coisas: o Caio, minha bolsa, a bolsa dele, o presente... Passei o Caio para o colo do pai da aniversariante, que nos recebia e a mais outros dois casais. Caio quase pulou do colo dele para o chão, assim que viu a aniversariante. Nem olhou para trás, já saiu andando pela festa, olhando todos e se sentindo em casa. Todo metido.
Não tinham muitas crianças da idade dele, mas ele nem tchuns, acostumado que está a conviver com crianças de várias idades no Cantinho da Criança Feliz. Em pouco tempo já estava enturmadíssimo, não apenas com as crianças, mas também com os adultos, que formaram uma espécie de "babá coletiva" do Caio durante a festa: alimentavam-no com milho, pão de queijo e pipoca; vigiavam quando ele passava correndo atrás das crianças mais velhas, para que ele não caísse; me procuravam quando acontecia algum incidente e eu não estava por perto; ficavam no chão brincando com ele... Eu bem que gostei, pude curtir a festa sossegada, conversar com os amigos... mas sempre ficando na retaguarda, de tempos em tempos espreitando as brincadeiras, para ver se estava tudo bem, oferecer água e comida, e fazer um chameguinho. E ele? 'Nem te ligo, mãe'!
Apenas em um momento de maior cansaço, depois de um tombinho, ele veio todo chamegoso querendo mamar: mamou 1 minuto e já saiu correndo do meu colo atrás da trupe de molecada que passava feito um furacão dentro da casa. Era muito engraçado observar: primeiro passavam os mais velhos, em seguida, coladinha a eles - e imitando tudo o que faziam - a turminha intermediária, e, meia hora depois, o Caio, todo faceiro. Um barato.
Ele virou uma atração na festa. Toda hora alguém vinha me perguntar: 'Ele é seu filho? Que bonitinho, tão sossegado, tão simpático!' Eu apenas sorria, pensando nas manhas e chatices que ele tinha me aprontado nos últimos dias, por conta do nascimento dos molares, e respondia: 'é, mas ele tem das suas, também'... Dali há pouco, mais alguém: 'ah, você é a mãe dele, nossa como ele é tranquilo!' E eu pensava, 'hã-hã, é porque não é seu, né'. Rá. Brincadeirinha. (Normalmente, eu iria fazer o maior coro nos elogios, que eu sou mega-ultra-coruja-assumida. Acontece que eu estava um bagaço, justamente porque a semana com ele tinha sido bem difícil... então, poupei os convidados da minha corujice...)
E assim foi, até nove da noite, quando praticamente "ejetamos" o Caio da festa, pois nós, pais, é que estávamos um prego. Na hora de ir embora, mais alguém comentou, 'ah, você é a mãe, que gracinha seu filho'! Foi quando me dei conta de que ali eu não era a Thaís, amiga dos donos da casa, arquiteta e urbanista, profissional respeitável (!) tentando voltar à ativa... Ali ninguém queria saber com quem eu era casada, ou de quem eu era filha... Ali eu era simplesmente "a mãe do Caio". E isso me rendeu boas risadas no dia seguinte.
Não tinham muitas crianças da idade dele, mas ele nem tchuns, acostumado que está a conviver com crianças de várias idades no Cantinho da Criança Feliz. Em pouco tempo já estava enturmadíssimo, não apenas com as crianças, mas também com os adultos, que formaram uma espécie de "babá coletiva" do Caio durante a festa: alimentavam-no com milho, pão de queijo e pipoca; vigiavam quando ele passava correndo atrás das crianças mais velhas, para que ele não caísse; me procuravam quando acontecia algum incidente e eu não estava por perto; ficavam no chão brincando com ele... Eu bem que gostei, pude curtir a festa sossegada, conversar com os amigos... mas sempre ficando na retaguarda, de tempos em tempos espreitando as brincadeiras, para ver se estava tudo bem, oferecer água e comida, e fazer um chameguinho. E ele? 'Nem te ligo, mãe'!
Apenas em um momento de maior cansaço, depois de um tombinho, ele veio todo chamegoso querendo mamar: mamou 1 minuto e já saiu correndo do meu colo atrás da trupe de molecada que passava feito um furacão dentro da casa. Era muito engraçado observar: primeiro passavam os mais velhos, em seguida, coladinha a eles - e imitando tudo o que faziam - a turminha intermediária, e, meia hora depois, o Caio, todo faceiro. Um barato.
Ele virou uma atração na festa. Toda hora alguém vinha me perguntar: 'Ele é seu filho? Que bonitinho, tão sossegado, tão simpático!' Eu apenas sorria, pensando nas manhas e chatices que ele tinha me aprontado nos últimos dias, por conta do nascimento dos molares, e respondia: 'é, mas ele tem das suas, também'... Dali há pouco, mais alguém: 'ah, você é a mãe dele, nossa como ele é tranquilo!' E eu pensava, 'hã-hã, é porque não é seu, né'. Rá. Brincadeirinha. (Normalmente, eu iria fazer o maior coro nos elogios, que eu sou mega-ultra-coruja-assumida. Acontece que eu estava um bagaço, justamente porque a semana com ele tinha sido bem difícil... então, poupei os convidados da minha corujice...)
E assim foi, até nove da noite, quando praticamente "ejetamos" o Caio da festa, pois nós, pais, é que estávamos um prego. Na hora de ir embora, mais alguém comentou, 'ah, você é a mãe, que gracinha seu filho'! Foi quando me dei conta de que ali eu não era a Thaís, amiga dos donos da casa, arquiteta e urbanista, profissional respeitável (!) tentando voltar à ativa... Ali ninguém queria saber com quem eu era casada, ou de quem eu era filha... Ali eu era simplesmente "a mãe do Caio". E isso me rendeu boas risadas no dia seguinte.