Bom... aqui vou eu falar de novo da minha "cabacice" na blogosfera (ok, sei que a palavra é estranha, talvez nem exista, e não condiz muito com um blog de mãe... mas é a que melhor define esse meu momento virtual). Não bastasse o tal do bug, no mesmo dia fui convidada por uma agência de comunicação para conhecer uma linha de produtos da Johnson's e, caso gostasse, comentar sobre ela aqui no blog. Não foi a primeira proposta que recebi desde que virei "blogueira" (rá! tô me achando!), mas foi a primeira que propôs algum tipo de divulgação aqui. Por um lado (o do ego, hoho!), achei bacana, porque dá a sensação de que o blog tá agradando (seja lá a quem for). Por outro, entrei em uma mini-crise (prontofalei): será que eu quero abrir o blog para divulgação de produtos e marcas?
Antes de aceitar a proposta (muito simpática e feita com muito tato pela equipe da agência), resolvi dar uma sondada: além de assuntar com a 'cumádi' virtual fundadora da "confraria das mamas", que já tinha um pouco mais de experiência no assunto, entrei no site da linha de produtos em questão (Linha Hora do Sono - Johnson's Baby), para ver se tinha a ver comigo, com meu filhote, com o blog. Fui fisgada (e olha que não sou fácil): achei bem bacana o site, os produtos, a forma de apresentá-los e topei receber o kit em casa para conhecer mais de perto.
Daí, que o kit chegou - todo fofo -, eu estou testando os produtos, mas já posso dizer que gostei: Caio parou de chorar quando eu lavo a cabeça dele, o cheiro é uma delícia, o hidratante é suave na medida para fazer uma massaginha relaxante. E o Caio simplesmente AMOU o Dr. Carneiro, bonequinho promocional que veio junto com os produtos, e que é o mote do envio dos kits para algumas blogueiras como eu: a linha está com a "Promoção Hora do Sono" em São Paulo e Porto Alegre, através da qual é possível adquirir o gracioso carneirinho de pelúcia (quem quiser saber mais, passa aqui).
Pois bem. Quando saquei que tinha gostado dos produtos, que o bonequinho era lindo e divertia o Caio, veio a dúvida: escrever ou não o post? Divulgar ou não um produto no blog? E, enquanto eu meditava sobre o assunto (é gente, eu sou assim, penso penso penso, não gosto de fazer coisas que fujam dos meus princípios... é o meu jeitinho... rá!), coincidência ou não, um dos blogs que acompanho levantou uma discussão sobre a questão da publicidade nos blogs, e de lá fui chegando a outros e outros posts sobre o mesmo assunto, e reafirmei algo que já vinha confabulando comigo mesmo: esse blog é um espaço, entre vááárias coisas (como já falei aqui), para trocar experiências com outras mães sobre as dores e delícias da maternidade. E, no mundo real das mães e filhotes, usamos produtos de todo o tipo o tempo todo - uns agradam mais que outros, uns se comunicam melhor que os outros, uns atendem mais às nossas expectativas que outros, uns se preocupam mais com o meio ambiente do que outros... e por aí vai. Então, porque não compartilhar esse tipo de experiência também, desde que esteja dentro dos meus princípios, que eu realmente conheça o produto e, principalmente, QUEIRA dar a dica para outras mães? (porque meu blog NÃO vai virar cena de novela em que uma personagem fala casualmente para outra: nossa, que batom incrível! e a outra saca da bolsa uma caixinha do batom xdw - close na caixinha, onde se vê a marca -, e elas voltam a fazer a cena como se nada tivesse acontecido).
Então, nessa primeira parte do post, toda metalinguística, tem pra todo gosto: quem quiser, pode aproveitar a dica sobre os produtos da linha "Hora do Sono" e a "Promoção Hora do Sono", da Johnson's Baby, que são bem bacanas; quem quiser ir mais além, fica aqui uma breve reflexão sobre os blogs e a publicidade. E 'bora trocar mais dicas e figurinhas! (desde que realmente valham a pena!)
Em tempo: depois que recebi o kit, testei, gostei, aprovei e fiquei com vontade de fazer um sorteio dele aqui no blog. Até tentei conseguir mais um kit para isso (porque eu sou do tipo - chato? - de pessoa que só consegue indicar ou dar para alguém uma coisa que conheça e aprove, então, eu precisava primeiro receber o kit, ver o bichinho de pelúcia, usar os produtos...), mas não rolou. Nesse meio tempo, a Mari, que tá com tudo e não tá prosa, e mora em Paris, e não ia poder testar o kit, decidiu fazer um sorteio, o que resolveu meu problema: mulheres, corram lá que ainda dá tempo de participar, e vocês vão gostar!
: : 2
Agora que já "descabacei" (ooops... essa palavra existe, pega ainda mais mal que a outra em blog de mãe, mas agora já foi...), vamos à segunda dica, mais no estilo "consumidora ativa". O fato é o seguinte: eu ganhei pencas de fraldas no meu chá de bebê. Como eu não conhecia nada de fraldas até então, segui a dica de uma amiga que, seguindo a dica de outras amigas-mães que tinham feito chá de bebê e ganhado fraldas de marcas variadas e qualidades duvidosas, resolveu especificar uma marca de fralda que preferia ganhar. E pedimos (eu e ela) fraldas da marca Pampers (hoje, depois de virar mãe, não faria isso NUNCA JAMAIS EM TEMPO ALGUM - nem tanto pela marca, mas pelo desagradável da postura, mesmo). Ainda assim, ganhei fraldas de marcas diversas, mas as Pampers dominaram absolutas nos primeiros meses do Caio. E algumas delas (as G), só vieram a ser usadas agora, um ano após o tal do chá.
Daí, que o último pacote que eu abri, um daqueles pacotões intitulados hiper-extra-plus econômicos, começou a dar problema. Virava e mexia, depois de todo o trabalho para conseguir manter o Caio parado, limpar a bundinha dele e colocar a fralda no lugar, no momento em que íamos colar as fitas adesivas, as tiras laterais onde elas são presas rasgavam da fralda... e a gente praguejava contra a Pampers, e reiniciava todo o árduo processo (!) novamente. Depois que a quarta fralda rasgou (e outras fraldas já tinham apresentado um probleminha com o material absorvente), resolvi guardar um exemplar da fralda rasgada e congelar o uso do pacote. E entrei em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Pampers, através do site da marca.
Escrevi uma mensagem contando o que tinha acontecido e, no dia seguinte, já tive um retorno bastante atencioso, solicitando mais alguns detalhes sobre o problema ocorrido, bem como alguns dados pessoais. Respondi e, novamente com bastante agilidade, uma funcionária do SAC me retornou, pedindo desculpas em nome da Pampers pelo ocorrido, explicando como funcionava o controle de qualidade da marca, e valorizando minha atitude de entrar em contato com eles, pois poderiam tentar identificar o problema com o produto. Um dos dados que eles me pediram foi o número de fraldas do pacote em questão que eu já tinha usado. Menos de uma semana depois, recebi em minha casa o mesmo número de fraldas, do mesmo tipo (Total Confort), mas na nova versão, que é beeeem melhor. Ponto para a Pampers.
Então, fica aqui mais uma dica: vale a pena botar a boca no trombone quando um produto não cumpre o que prometeu, ou não faz o que deveria fazer, ou estraga antes da hora. Já que vivemos em tempos de consumo (e atire a primeira pedra quem não sente prazer comprando algo que lhe agrada ou lhe vai ser útil), que seja ao menos um consumo ativo e crítico, porque de passividade o mundo tá cheio... (e, quem sabe um dia, eu me torne uma consumidora mais consciente e passe a usar fraldas de pano... quem sabe...)
11 comentários - clique aqui para comentar:
Putz, eu ganhei quase 3.000 fraldas sendo 2.500 Pampers e tô desconfiada que está dando uma alergia leve no Heitor?!?!?!?!
Vamos ficar uma semana na Monica Soft Touch e depois faremos o teste... MEDO!
lindona, obrigada pelo convitinho. logo colocarei-o em prática. super beijooooo!
Olha, legal vc ter contado isso pq eu tive um problema com a fralda Huggies. Em um pacote de 27, vieram 9 em que a fita adesiva estava sem cola e, portanto, não dava pra usar. Eu até guardei as fraldas caso a empresa quisesse verificar, mas deixei 3 mensagens no SAC e ninguém me retornou. Simplesmente parei de usar!
Com a Pampers eu nunca tive problemas!
beijinhos, Re
A Pampers costuma dar alergia mesmo... Eles colocam gel demais para absorver o xixi e não causar vazamento. Minha experiência foi péssima!!!
ai menina, esse assunto dos publieditoriais é meio tenso, né? eu também tive mil questõe éticas antes de topar e demorei milênios pra elaborar um post que não tivesse cara de publicidade chata e nem vendesse a minha alma. tô acompanhando as discussões que rolam nos blogs e ficando firme no seguinte: só falo bem do que gosto e só publico o que pode interessar às leitoras. mas é complicado, ainda não sei direito se devo fazer, e como, equanto vale, etc etc. acho que estamos todas ainda engatinhando nesse assunto, né?
beijo!
Oi flor,
Muito bom seu texto. Eu não vejo problema algum de indicar, anunciar, fazer o que acha que deve, afinal, o blog é seu quintal e nele vc manda. O que me incomoda é a falta de respeito na abordagem de algumas agências, a falta de remuneração, pois sou publicitária e sei quanto custa o aval de um formador de opinião. E a total falta de sintonia com a proposta do blog. Mas como disse o Alex Gonçalves, que comentou no meu blog e é um especialista em mídia social: é tudo muito novo e todos estão aprendendo (blogueiros, agências e anunciantes). Enquanto as regras não se definem, eu faço como vc, fico com meus princípios. E me guio por eles. Bjs!
Também compartilho da sua cabacice blogosférica.
Oi Thais!
Vivi o outro lado da moeda, trabalhando com desenvolvimento de produtos por 4 anos (para quem não sabe, larguei tudo e agora sou viajante profissional pela América do Sul, estou de partida para a Patagônia). E posso dizer que essas reclamações ao SAC são muito úteis mesmo, porque nos próximos projetos a gente não comete o mesmo erro.
Quanto às dores de consciência, eu também tinha viu. Ficava embaraçada de cobrar pelo meu trabalho. Tinha aquela idéia romântica de que trabalhava para ajudar as pessoas e tal. Mas enfim, tudo gira em torno do dinheiro. E que se enveredar pelo lado comercial não é pecado.Principalmente quando o objetivo final é patrocinar as coisas boas da vida, como a minha bike e as minhas "sumidas".
Quanto à linha "bons sonhos", comprei os sabonetinhos em barra no Peru, não vi pra vender aqui no Brasil...Gostei bastante e paguei super barato.
Adorei ler sobre a Pampers. Gosto de ler essas histórias de "sucesso", tipos, vc reclama e eles te atendem, o que é algo raríssimo.
Amo ler seu blog!!!
Thaís,
Tive o mesmo problema com a Pampers, faz uns dois anos, mas.... até hoje não tive retorno do SAC. E nunca mais comprei Pampers.
Bom, de qq forma, adorei teu post e sua forma bem direta e botar a boca e dizer o que pensa.
Beijos
Thaís, só para te tranquilizar: a maneira como vc coloca as coisas aqui no blog demonstram como vc é correta, íntegra, por isso, se quiser, pode continuar colocando sorteio por aqui que eu vou (e quero!) participar!
Ah...tb. não gostei da Pampers. A fralda que deu mais certo lá em casa foi a "Monica Soft Touch".
Beijo!
Dani
Pampers, tô fora. Jonhsons mais fora ainda. Boa e barata: Dry. Mas bom, bom mesmo é FRALDA DE PANO!!!
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