Pois é, Nuno já completou um mês!! Quase um mês e meio, pra ser mais precisa. Um período intenso, de muitas novidades, transformações... ao mesmo tempo em que parece que foi uma eternidade, devido à quantidade de emoções e situações vivenciadas, também passou tãoooo rápido.....
Foi um mês de adaptação total de todos nós, afinal, nossa familinha está tomando uma nova configuração! A transformação mais intensa certamente foi vivida por Caio, que deixou de ser filho único pra virar irmão mais velho, mas eu e Dani também passamos a ser pais de dois e, novamente, de um recém-nascido! Todas as rotinas, os esquemas, os acordos, os horários, as prioridades construídas arduamente ao longo desses 3 anos como pais precisaram ser revistas (ainda estão sendo!) para nos ajustarmos a essa nova (deliciosa e trabalhosa) realidade familiar.
Nos primeiros quinze dias contamos (novamente) com a ajuda inestimável da minha mãe, a super vovó. Só que dessa vez foi bem diferente de quando ela veio nos ajudar após o nascimento do Caio. Se daquela vez a prioridade era nos apoiar com a casa, a comida, as roupinhas (e cuidar de mim!!), dessa vez a prioridade foi o Caio, nos ajudar a dar atenção a ele, a fazer sua adaptação ser mais suave. Claro que ela também deu uma super força com a comida e a louça (e dá-lhe louça), além de ajudar a dar um trato na casa quando a ajudante não vinha, mas essa não era a prioridade. Outra diferença é que, da primeira vez, ela ficou um mês ou até mais conosco (inclusive porque eu estava em processo de troca de ajudante em casa) e, dessa vez, por já ter uma ajudante "pau-pereira" e por já sermos pais de segunda, quinze dias foram suficientes pra ajudar a reequilibrar a rotina.
Além da minha mãe, então, contei com nossa ajudante que vem 2 vezes por semana e que também teve que se reorganizar pra nos ajudar na nova rotina, agora com muito mais roupas sujas... No começo, não deu pra ela continuar preparando a comida (e aí entrou a super vovó), mas agora a faxina está um pouco mais geralzona, priorizamos sempre a lavagem das roupas do Nuno e do Caio, e ela vai dando conta do recado. A ideia é nos estruturarmos pra ter a ajuda dela 3 vezes por semana em breve, o que seria bem bom.
Dani ficou uns 10 dias de licença (apesar de ser autônomo), curtindo a chegada do filhote, cozinhando e lavando muita louça, montando seu novo aquário, bebemorando bastante, e se injuriando porque quase ninguém vem visitar nas primeiras semanas (concordo com ele, já até fiz um post mental sobre isso, e se der qualquer hora o transformo em um post real! #blogueiradoida). Dani é pai pra toda obra: primeiros banhos, fraldas com mecônio-graxa-plus, fraldas da madrugada... é tudo com ele. Dessa vez ele se liberou rapidinho das fraldas da madruga (com o Caio a funça foi, em geral, TODA dele) porque Caio tem acordado de madrugada (pois é), e ele vai atender o pequeno. Além disso, ele assumiu o Caio pela manhã, levar e buscar na escola e tals (agora já tenho ido algumas vezes novamente, é uma boa desculpa pra sair de casa um poquito, rá!), além de tooodas as compras pra casa. Mas a gente sempre quer mais, né? Tô sempre no pé dele: faz isso, faz aquilo, você esqueceu isso, você não me dá atenção, vai brincar com seu filho..... (calo de mãe, conhece? chaaaaaaaata...).
Caio viveu esse período tão intensamente como nós, ou até mais. Além de ter assistido ao final do parto, ajudado a dar o primeiro banho, enfim, curtido os primeiros momentos do Nuno bem de perto, ele passou todos os primeiros quinze dias após o parto em casa, sem ir pra escolinha. Na verdade, no meio desse período, foi apenas um dia, pra matar a saudade dos amigos e contar a novidade, mas depois não quis ir e aproveitamos pra curtir muito todos juntos (até porque a vovó estava aqui pra ajudar). Assim que ela foi embora, fomos retomando a rotina do pequeno, que voltou pra escola sem crises (ele estava até com saudade). Antes de ir ele sempre quer ver o irmão, dar beijo, e quando volta, a primeira coisa que ele pergunta é: cadê o Nuninho? Meu menininho se transformou MUITO nesse período, e quero registrar um pouco dessa transformação toda num próximo post.
Depois que minha mãe foi embora, Dani voltou à rotina de trabalho aos poucos, e Caio voltou pra escolinha, eu, muitas vezes, me senti muito sozinha durante o dia, ficando em casa só com o Nuno, na maior friaca (não dava nem pra dar uma saidinha no quintal). A Dani e a Carol falaram disso, e realmente é um período muito solitário (apesar de estarmos com o bebê). Conversamos e Dani se organizou pra trabalhar pelo menos 2 tardes por semana em casa. Foi ótimo. Além disso, com o Nuno um pouco maiorzinho, começamos a sair uns dias pra almoçar, fomos jantar fora um dia, enfim, pude espairecer um pouquinho (conto mais de mim também num próximo post).
E o Nuno? Ele é bem sossegado. Quem conheceu o Caio pequenininho não acreditava que isso pudesse acontecer (e, pra falar a verdade, nem eu), mas parece que ele vai ser um bebê ainda mais tranquilo que o irmão! Mama super bem e só chora se estiver com fome ou com gases (marditos!). Dorme picadinho de dia, é verdade, mas de madrugada acorda só uma vez pra mamar (fico cansadona, claro, mas me policio pra não ficar reclamando: mil vezes um bebê acordado de dia que de noite...). Adora dormir numa festinha (eba!), e já fomos a três eventos sociais (rá!): um casamento no campo, uma festa junina numa chácara e o chá de bebê da minha irmã (logo mais serei titia!). Também já fomos passear numas pracinhas e até num teatrinho no Sesc acompanhando o irmão. E semana passada fomos pela primeira vez na roda de mães organizada pela nossa parteira. Tá baladeiro esse bebê!!
Essa é uma grande diferença que eu tenho percebido do segundo filho: a vida continua, a rotina com o filho mais velho não pode ser simplesmente congelada, não dá pra entrar de cabeça na "fusão emocional" (Laura Gutman podia escrever mais sobre isso, seria lindo). Mas isso é assunto pra outro post.
E viva o sling que me permite blogar com o Nuno nanando no aconchego do meu colo!!
15 comentários - clique aqui para comentar:
Oii
nossa, como passou rápido, e quantas coisas aconteceram em pouco tempo.
A ajuda da mãe e do marido é maravilhosa no começo, e do filho mais velho então?
Que coisa mais amada o Nuno mamando, e que continue calmo, e feliz!
Um beijo
Angi
Seja bem vinda para conhecer meu blog tb!
Oi, Thá, ai menina do céu, o tempo tá voando. Alice já vai entrar no quarto mês. Parece que foi ontem. Imagino como deve ser a adaptação com o segundinho. Em compensação a experiência conta bastante, né?
Já tô com saudade de ter uma RN em casa! E de parir e todo o pacote inicial da coisa.
Tô muito orgulhosa do Caio. Todo bonito cuidando e querendo estar perto do irmão. Que fofo!
E concordo com você, com a Carol e a Dani, eu também me sentia muito sozinha no primeiro mês. Eterno primeiro mês, não é mesmo? Parece que não vai acabar nunca. E parece mesmo durar 1 ano e meio. Super concordo com você!
Sábado assisti um filme na "Grobo" no Super Cine bem punk que retratou o lance mãe-bebê- solidão. Claro que no filme o drama foi mil vezes pior, mas consegui sacar as pirações da mulher e até entendi o que se passava na cabeça dela. O nome é A Filha da Sombra. Mas ó, não assiste não que eu fiquei mega mal e tive que acordar o marido pra compartilhar com ele...
Depois passa lá no meu blog que tem fotos da Alice. Veja como ela está mocinha essa minha pequena.
Super beijo!
Sabe que esse foi o maior impacto na minha vida de mãe de duas. Rapidinho caiu a ficha que a vida não pára. No primeiro, a gente vive aquele sonho de cuidar do bebezinho, a casa silenciosa e tals. No segundo, é uma puta pauleira e vamo que vamo. E assim a família se adapta para... nunca mais perder o ritmo!
Beijo na turma!
Pri
Thaís, é tanta adaptação, né, que a gente até esquece como era antes (meu caso agora). Obrigada por me fazer sentir menos ET por pegar taaaanto no pé do marudo. Quanto melhor pai e marido ele é, mais eu exijo. Chata é pouco! Afeeee!
E aqui a vida continuou também, Clarice frequenta muitos lugares desde cedo, a vida tem de seguir! Pelo menos é uma coisa boa para nós, puérperas, pois a solidão da casa com um bebê pequeno assim é grande mesmo. Sair, nem que seja até a esquina, dá uma sensação de pertencimento a este mundo "de fora". Acho saudável. Eu também vivia inventando desculpas para sair e este é um dos motivos pelos qquais até hoje não me rendi ao supermercado online.
Beijos
Ler o seu post me fez pensar nas adaptações aqui em casa quando o segundinho chegar... Morar longe da mãe e sem ajudantes em casa, vai sobrar pra quem??? Marido!!! Graças, o Ju é super colaborador-parceiro, senão ficaria realmente dificil pensar em aumentar a familia.
Bisous : )
Embora seja uma fase linda, é mesmo muito difícil e trabalhosa (por que não dizer?). Fiquei lembrando tudo que passamos por aqui, com a chegada de Valentina. Força e muita paz para vocês.
Bjs.
dorei teu blog...
muito boas as tuas postagens!
Lindos teus pimpolhos!
Passa no meu blog pra conhecer tbm...
www.acasadamae.blogspot.com
beijos e tudo de bom
Thaís,
Seu post me levou há 7 meses atrás... O que você falou é uma realidade: enquanto que no primeiro filho o mundo para enquanto nós maternamos, na chegada do segundinho a vida segue e nós temos que dar nossos pulos pra adaptar tudo. E é tudo ótimo do mesmo jeito, né? Com a vantagem de ser com menos neuras e inseguranças.
E aqui aconteceu a mesma coisa, viu? Depois que Miguel chegou o Lucas passou a acordar de madrugada. Mas, como tudo, logo logo volta pros (novos) eixos.
Parabéns pela família linda!
beijos
Que coisa mais bonita de ler, Thais.
Eu que agora estou pensando no segundinho, fico toda com medo de como será essa nova mudança, se o Rapha vai se adaptar, se vamos dar conta do recado.
Obrigada pelo post animador!
Beijos
Grávida com dois tumores no útero http://youtu.be/g8wAvjzCI98
E um viva bem grande para o sling! Também sou super fã!
Os meninos estão lindos! Parabéns mais uma vez, Thaís!
Beijos, Ananda.
http://projetodemae.wordpress.com
Olá Thaís
Seu bebe é lindo!
Vim conhecer seu espaço, gostei e já estou te seguindo, obrigada. Vou aguardar a sua visita e ficarei feliz se me seguir também.
Bjoooooooooooo...........
http://amigadamoda.blogspot.com
Fiz uma viagem deliciosa no tempo, lendo sobre sua nova rotina. Há 3 anos sou mãe dois. E vc falou muito bem: a vida continua, a rotina do mais velho deve ser respeitada.
Falei sobre isso no meu blog, numa série que chamei de Patchwork de lembranças.
Vim agradecer sua visita ao meu blog, por conta da Pri Perlatti e, vou ficar por aqui, posso? Temos muito a trocar. =)
Beijo
Oi Taís! Parabéns pelo filhote. Eu me emocionei com seu relato. Beijos
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