Mas, É CLARO, não teve problema nenhum, é tudo nóia de mãe, sempre. Deixei ele na casa dos meus pais na quarta de manhã, e a alegria era tanta que mal me deu tchauzinho. Fui, livre, leve e solta, e um tantinho assustada de estar tão leve e solta assim. Maridón e eu fizemos altos planos: vamos no cinema, no boteco, tirar filme, comprar vinho, etcetcetcetc... Na primeira noite, os dois pregados, "ai, vamos ficar em casa mesmo, amor". Filmeco classe C e cama, não sem antes entrar no quartinho do Caio e dar uma choradinha de saudade.
No dia seguinte, muito trabalho, mas decidimos ir ao cinema nem se fosse pra assistir Xuxa (mentira, nem morta! mas é que aqui no interiorrrrr é assim, bastou chegar as férias e TODOS os cinemas - que já são poucos - resolvem passar os mesmos filmes, quase sempre esses enlatados infantis): por sorte tinha outro um pouco melhor, e deu pra esticar um programinha a dois, matando a saudade de um botequinho que não íamos a tempos. Chegando em casa, choradinha básica, coisa de mãe de primera viagem, acho.
Sexta-feira, último dia, eu e Dani já havíamos filosofado o quanto dava sobre a estranha sensação, ao mesmo tempo boa e ruim, do filhote ficar longe de nós pela primeira vez: boa, afinal, há 1 ano e 9 meses nosso dia-a-dia gira em torno do pequerrucho, e foi uma delícia poder fazer as coisas em outro tempo, sem maiores preocupações, ficar até mais tarde fora de casa, curtir vários dias de casalzinho, dormir sem pensar que a qualquer momento o pequeno pode acordar, trabalhar mais sem culpa, dar uma descansadinha gostosa depois do almoço... e tantas coisinhas miúdas que não conseguimos mais fazer todo dia depois da chegada de um filhote; ruim, porque dá muita saudade, uma sensação meio de vazio, de algo faltando, vontade de apertar, beijar, dar mamá, brincar, cheirar, fazer cosquinha só pra ouvir a risada deliciosa... enfim, mesmo com todo o lado bom da coisa, sentimos muita falta da presença alegre e intensa do pequeno, muito mais do que podíamos imaginar.
Então fomos buscá-lo, e foi uma delícia o reencontro, com direito a muitos abraços, e muitos "mamãezinha", e muito chamego, e um grudinho gostoso, e a certeza de que uma nova era começou na familinha: os avós que se preparem!!!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
MINI-FÉRIAS
Pois é. Aconteceu quando eu menos esperava: Caio foi passar as primeiras mini-férias na casa dos avós maternos. Foi assim, de repente, nem deu tempo de me preparar psicologicamente. Papai tocando a obra da nossa futura casa própria, mamãe precisando trabalhar pelo menos meio-período por semana, filhote o mês todo em casa... o jeito foi pedir socorro aos super-avós, como sempre. Fiquei meio em dúvida se já era o momento certo, mas a intuição disse que sim e, de mais a mais, as férias estariam a menos de 40 minutos da minha casa: a qualquer problema, eu sairia correndo NA HORA.
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9 comentários - clique aqui para comentar:
Que delícia! Façam mais vezes, sim.
Ah, se eu tivesse família por perto! Mas tá rolando uma ponte-aérea, é o jeito de manter contato. Ainda não tive coragem de deixá-la de férias longe, porque o longe aqui corresponde a algumas horinhas de avião (mais as de aeroporto, carro etc.).
Beijos
Ter os avós por perto é tudo de bom, né? Eu me sinto igualzinha a você quando preciso me separar do Arthur, me sinto leve e culpada...eheheheh
Mas aproveita, lembra de você quando criança, de quanto você devia adorar ir passar o fim de semana na casa da vovó ou dormir na casa de uma amiga - aí a gente vê que eles curtem mesmo, não rola tristeza nem sentimento de abandono...ehehehe
Beijo grande!
Ai menina,
eu sempre faço isso !!!
Inclusive essa semana a minha filha de 1 ano está passando a semana na praia com os meus pais !!
Eu tb sinto saudades, mas acho absolutamente saudavel para nossos pequenos, para o casal, para os avôs !!
Conclusão: é bom para todo mundo !!!!
beijão
Oi Thaís, e quantos dias foram?
Eu sou muito grudada no meu filhote, não sei como seria se precisasse tirar essas férias! :-(
Que bom que vc levou isso numa boa!
bjos
katarina
ai, que delíiicia!
eu fico com um pouco de medo disso pois nao tenho família perto... mas vou dar meu jeito!
aproveita!
beijos
Que delícia!!!
Vcs precisam desses momentos, sim.
Aproveitem para vcs se curtirem, namorarem sem preocupação e se unirem mais e mais.
BJs!!!
PS.: Obrigada pelos comentários carinhosos sobre o meu Caio!
Ei Thaís!Depois que viramos mães nunca mais voltamos a ser as mesmas definitivamente. Dá sempre uma vontade de dar uma fugidinha dos pequenos e sempre que a gente dá, sentimos falta deles. Ó vida!
Abraços e feliz 2010 para vocês!
Ter os avós por perto certamente é uma benção mesmo!
Embora meu baby Victor ainda esteja muito novinho pra isso, nao sera muito facil pra nos fiar as ferias com as avós, pois moramos bem longe delas, em outro país. Mas sabe que algum dia isso acontecerá e ai nao da nem pra correr e chegar la em 40 minutos. Mas certamente eles vao curtir muito...e nós ficaremos felizes com esta relacao, mesmo derramando umas lagrimazinhas de saudades, como vcs!
Amei o texto!:)
Bjs,
Thais, aqui é a Claudinha Petlik, tudo bem?
Soube do blog pela Mari Castro e agora vou passar sempre por aqui... Amei!!!
Minha baby Anna tem 19 meses, uma fofa.
Ainda nao consegui me desgrudar por uns doas como vc, mas eu chego la!
Bjs e parabéns pelo Caio e pelo blog!
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