quinta-feira, 22 de setembro de 2011

RELATOS DE PARTO: SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA!

A blogosfera materna é cíclica: em alguns momentos um assunto está em alta, depois some, depois reaparece. Alguém faz um post instigante, outras resolvem abordar o mesmo tema, e as experiências vão se somando, se multiplicando, engrandecendo os pontos de vista. Eu adoro isso.

Recentemente, o tema "parto" esteve em pauta em vários blogs: a Nine fez um super revival do seu processo, a Mari postou o relato de parto do Lucas e alguns adendos, a Anne resolveu cutucar suas feridas, a outra Mari decidiu expôr suas experiências, a Lia realizou seu PD e fez um post super explicativo sobre este tipo de parto, a Dani fez um bem bolado de suas opiniões sobre parto, e por aí vai.

Nesse meio tempo, eu resolvi retomar o relato inacabado do parto do Caio, seja porque o movimento cíclico me pegou; seja porque a Lia me deu um puxão de orelha; seja porque a Nine me disse que gostaria de lê-lo antes de parir o segundinho; seja porque eu comecei a fazer o relato do parto do Nuno, mas a culpa me impedia de avançar por não ter finalizado o do Caio; seja porque eu me prometi váááárias vezes que iria terminar, e sempre procrastinei; seja porque perdi o timing de escrevê-lo antes de minha irmã parir, mas agora tenho algumas pessoas queridas grávidas no entorno... enfim, meti a cara e terminei o bendito.

O bichinho ficou enooorme. Vocês já sabem, quando pego pra escrever, a coisa vai, sou prolixa. Mas não é só isso. Meu primeiro parto não foi algo trivial, que aconteceu porque tinha que acontecer, ou que eu já sabia como seria desde o início. Foi um longo processo, uma dura caminhada (dura mesmo, foram várias batalhas, internas e externas!), e o relato registrou bem isso. Não foi fácil ter o parto que eu desejava (infelizmente, pois assim deveria ser). Mas valeu a pena.

De modos que o relato acaba sendo, em primeiro lugar, um registro para nós mesmos, os envolvidos, nos lembrarmos sempre dessa experiência tão incrível que vivenciamos. Em segundo lugar, um retorno daquilo tudo que recebi lendo tantos e tantos relatos net afora: eu sentia que tinha essa dívida, de compartilhar com outras pessoas a minha experiência, pois talvez ela possa ser decisiva na escolha de alguém, como tantos relatos foram na minha. Por fim, vão se transformar em posts desse blog: por isso, talvez fiquem longos demais, estranhos, chatos de ler. Mas espero que encontrem uma ou outra leitora com paciência para acompanhar a jornada até o fim.

Então, senta, que lá vem história. Amanhã ou depois posto a primeira parte da saga.

10 comentários - clique aqui para comentar:

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Oba!! To sentada : )
Beijão

Paloma Varón disse...

Também tô sentada, louca para te ler!
Beijos

Priscilla Perlatti disse...

Puxando uma cadeira... Alguém vai querer um café?

Sarah disse...

Eu também tô sentadinha aqui, já até peguei um café!!
bjos!

Rô Rezende disse...

Que post chato! Só deixou a gente com gostinho... haushausa... maldade isso, viu, moça? Vou pegar uma cadeira bem confortável para esperar até amanhã!!!

Ilana disse...

Uia, tô aqui ansiosa pra ler!

Nine disse...

Ai, meodeos, isso não se faz com uma amiga grávida, dona moça! Tô aqui, no meu lugarzinho, bem sentadinha, só esperando!

E ó, sobre o seu comentário lá no blog, nossos maridos além de terem por hábito apelar para nossa sanidade mental - no que creio, eles devem ter lá suas razões vez ou outra - ainda tem o mesmo nome, acho! ô coisa!

Tô aqui torcendo para o meu segundinho ser assim dorminhoco feito Nuno!

Beijos!
Nine

Mamãe do Gustavo disse...

adorei seu blog,da uma passadinha no meu e add http://diariomaedeprimeiraviagem.blogspot.com

Anne disse...

ah... só o blóid explica (freud + blogger, pode ser?)
dá uma vontade de falar, falar, falar, escrever, escrever no caso... isso é para mim um chamado interno.
Precisamos reviver esses processos, não acha?
Eu ando tão às voltas com as feridas, que dei uma pausa em ler relatos, sério. Ainda nem fui na Lia!!!!!
Sabe o que me incomoda? Não sei como vou lidar com a diferença entre ter eleito uma cesárea para meu primeiro e lutado com unhas e dentes por um parto humano para o segundo...
Ok, eu já sei a resposta: era o possível para cada ocasião.... mas falta aceitar issaê!
Vou ler, vou ler pq preciso encarar meus fantasmas, e ô blogsfera que ajuda!!!
Bjo bjo

Dani Garbellini disse...

Sentadíssima!