domingo, 27 de setembro de 2009
O CHORO QUE VEM DEPOIS
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
IDENTIDADE
Há algum tempo, ele já vinha passado o dia todo nos diferenciando - mamãiiii, papaiiii, bobó, bobô, titiiia, titiiio -, mesmo que não estejam todos por aqui, como que para exercitar. Depois, começou a falar um por um (em bebenês, mas tá valendo) os nomes dos amiguinhos do Jatobá. E agora, quando perguntamos sobre o nome dele, diz, bonitinho: "Taiôôô!" Ainda não fala espontaneamente, como todos os outros nomes, mas está aprendendo. E nosso cordão vai se rompendo cada vez mais, no tempo dele.
Então, pra ninguém achar que tô inventando (mãe tem dessas, né!), filmei uma das primeiras vezes que ele falou o próprio nome por livre e espontânea pressão (rá!), registrando para a posteridade esse momento tão importante na vida do meu pequeno... Babem:
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
MENINICES
Há uns quinze dias Caio aprendeu a correr de verdade. Antes, já dava suas mini-corridinhas, meio ganso ainda, como que ensaiando. E então ele aprendeu. Descobriu que colocando as mãozinhas abertas para trás, com os braços esticados rente ao corpo, ganhava estabilidade, e foi. Praticamente um ás da aerodinâmica, meu filhote. De lá para cá, ninguém segura este bebê: corre nos lugares mais improváveis, e o pega-pega reassumiu o posto de brincadeira preferida (como era nos velhos tempos - ! - em que ele engatinhava). Recentemente, descobriu uma nova modalidade, estilo marcha olímpica: mãozinhas fechadas, braços colados ao corpo, movimentos sincronizados, chacoalhadinhas de quadril... uma graça!
:: PEITÃO
Ainda estou passada: ontem eu e Caio fomos tomar banho juntos, na maior animação. Eis que ele olha bem para aquilo que, até outro dia, era chamado apenas de "mamá" e grita, em alto e bom som "PEITÃO!", com um sorriso maroto no rosto e as mãozinhas frenéticas em direção ao dito cujo. Eu: "o quê, filho?" E ele: "A PEITÃO, MAMÁ!", repetindo toda a cena de felicidade explícita, acrescida de uma sambadinha enlouquecida. Comecei a gargalhar, óbvio. Agora, me diz: se ele ainda não vê televisão, onde esse menino anda aprendendo essas coisas??? Papai?? Vovô?? Talvez os amiguinhos mais velhos da escolinha?? Ou, ainda, será que nesse mundo 'muderno', os bebês já nascem criados nesse quesito??? Não vai ser fácil ser mãe de menino...
:: MALANDRAGEM
Sempre que vou fazer algo com o Caio que ele não curte muito (como trocar de roupa, trocar fralda ou enxugar a cabeça e as orelhas depois do banho), tento incluí-lo na atividade, no esforço de torná-lo mais colaborativo, usando a expressão: "ajuda a mamãe, filho" ou "me ajuda, Caio". Daí que, desde ontem, ele resolveu virar o jogo: sentado no cadeirão, começou a forçar para escorregar por baixo do tampo, e, antes que eu dissesse "não faz isso, filho", ele me lança um 'aduda, aduda!' (ajuda, ajuda!) para que eu o tirasse de lá! Não sabia se ria ou se dava uma bela bronca nesse arteiro, que já sabe usar de artifícios charmosos para conseguir o que quer. Depois, hoje, de novo: quando falei para ele "filho, vamos tomar banho", ele começou a tentar abrir minha blusa para mamar e despistar o banho, mas, não conseguindo, apelou para a nova aquisição linguística: "aduda, aduda!" Só que, dessa vez, o charme não colou: não teve ajuda que o livrasse do banho.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
FASE DA INÉRCIA
E para finalizar, o poeminha da Ruth, típico da relação pais e filhos em todas as idades!
Eu disse: - Sim!
Você disse: - Não!
Eu disse: - Pé!
Você disse: - Mão!
Eu disse: - Biscoito!
Você disse: - Pão!
Eu disse: - José!
Você disse: - João!
Eu disse: - Sim!
Você disse: - Não!
Eu acho bom
Você acha ruim
Eu acho bonito
Você acha "o fim"...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
GAFE CORRIGIDA
Registro aqui minha gafe (já devidamente corrigida - taí um particípio regular, bonitinho!) e meu pedido: quando virem um erro medonho de português aqui no blog, podem avisar!!! Afinal, já dizia o velho deitado: é errando que se aprende...
domingo, 6 de setembro de 2009
DICAS DE LIVROS PARA BEBÊS
Desde que o Caio era bebezico eu me perguntava qual seria o momento adequado para introduzi-lo ao maravilhoso mundo dos livros. Lembro que praticamente "induzi" minha irmã mais nova a dar um livrinho de pano para o Caio, e depois, mais para frente, fiz o mesmo com minha mãe, com um livrinho de texturas. Ele demorou a se interessar de fato pelo primeiro livrinho, o de pano, mesmo com o mordedor que vinha acoplado... preferia outros brinquedos, e eu controlava minha ansiedade... rá! Mas logo os livrinhos de pano foram incorporados entre os brinquedos de todo dia, como mordedores ou outras mil e uma utilidades que os bebês pequenos dão para tudo que vêem pela frente.
Mas eis que um dia, há alguns meses atrás, ele se interessou por vontade própria pelo tal livrinho que a vovó deu por livre e espontânea pressão, aprendendo a folheá-lo e descobrindo as texturas sozinho: inclusive registrei o fato aqui. De lá para cá os livrinhos são parte de suas brincadeiras preferidas, e eu não precisei mais "sugerir" os mesmos como presente. Ele ganhou alguns no Natal, outros no aniversário, eu venho comprando gradativamente... e ele já tem um pequeno conjunto de livrinhos, que ficam no seu quarto, ao alcance das suas mãos: vira-e-mexe ele corre para pegá-los, tanto para brincar sozinho, quanto para trazer para que eu ou o papai o coloquemos no colo para contar historinhas. Mas ele logo toma o livro da nossa mão, vira de ponta cabeça, vai até o fim das páginas, volta procurando alguma coisa... o livro é, para ele, um objeto interativo, um brinquedo, ele ainda não entrou totalmente em uma fase de "ouvir histórias". Controla a ansiedade, mãe!
Ansiosa ou não, o fato é que estou sempre de olho na seção de dicas culturais da Revista Crescer, que sempre traz ótimas indicações de livros para crianças e, além de fazer matérias sobre o tema, ainda mantém um blog muito bacana, o Ler para Crescer e um portal de busca sobre literatura infantil, o Livros para uma Cuca Bacana. Acontece que raramente eu via dicas para menores de dois anos (agora, com o portal, que visitei pouco antes de publicar este post, descobri que dá para encontrar dicas bem legais para crianças a partir de um ano, inclusive algumas que postei aqui)... para menores de um ano, então, acho que nunca vi. Daí que, pegando carona no papo anterior sobre meios e mensagens para os pequenos, resolvi fazer esse post, indicando alguns livrinhos bem bacanas que o Caio tem e adora, para animar outras mamães a investirem no contato dos filhotes com os livros.
Então, lá vai:
- PARA BEBEZICOS: livrinhos de pano com mordedores e imagens bem coloridas, ou com páginas bem grossas e resistentes, que o bebê pode explorar como quiser, colocar na boca, abrir e fechar mil vezes, sem medo de ser feliz nem de estragar o livrinho. Esses dois, abaixo, são da Editora Ciranda Cultural, e o Caio curte até hoje.
- PARA BEBÊS DE VÁRIAS AS IDADES: esses livros plásticos são diversão garantida na hora do banho, na piscina, na praia e até mesmo em meio a lambuzeira de comida. O roxinho, de hipopótamo, o Caio AMA: ele é também um fantoche, e tem uma historinha bonitinha dentro. Há a opção com outros bichos, também. Esse outro, tipo uma bolsinha, uns amiguinhos do Caio que têm, ele vem com uns lápis de cera para pintar e apagar quantas vezes as crianças quiserem! Os dois são da Editora Girassol (Coleção Tchibum e Coleção Chuá), que também têm outros livros bem bacanas para os pequenos.
- PARA BEBÊS DE UM ANO, UM ANO E POUCO: esta é a fase do Caio agora, e esses livrinhos abaixo estão na lista dos mais-mais para ele. Os dois primeiros (também da Editora Ciranda Cultural, Coleção Toque, Sinta e Ouça) ele ganhou no aniversário de um ano, e eu achei que fossem pifar, de tanto que ele curtiu, mas os livros continuam inteirões. São livrinhos com imagens, texturas e sons de animais diversos, sucesso garantido: primeiro ele só queria apertar para ouvir o som, depois passou a associar a imagem ao som, aprendeu a falar o nome dos bichos... Cada dia uma descoberta. Aquele mais abaixo é a aquisição mais recente, e já virou o preferido: além das ilustrações serem lindas, as orelhas (que são o tema do livro) são dobraduras, que brincam de esconder e mostrar com a criança. Ele é da Ediouro e, da mesma coleção, têm também outros temas. Achei sem querer quando ia comprar um presente, e virou indicação certa para bebês da idade do Caio.
- PARA BEBÊS POR VOLTA DE DOIS ANOS EM DIANTE: agora já estou saindo um pouco da faixa de idade do Caio, mas como comprei uns livrinhos de presente de aniversário de 2 anos para o filho de uma amiga querida esses dias, vou aproveitar e registrar o achado aqui. O primeiro (da Companhia das Letrinhas) é um livro-dobradura (ou 3D), que conta a história de um jacaré que perdeu o sono: o livro é lindo, eu achei o tema bem bacana, e a forma de contar a história também, já que a criança pode participar ajudando o jacaré na sua busca pelo soninho. Os dois de baixo (novamente da Editora Girassol) são "livros-imã", ou seja, o livro vem com uns imãs que a criança vai colando conforme a história, ou do jeito que ela quiser. O Caio com certeza vai amar esse tipo de livro, já que uma das suas brincadeiras favoritas é ficar zoando os imãs da geladeira lá de casa!!!
Então é isso. Ficam aí as dicas, espero que sejam úteis! E, se alguém quiser contribuir com esse post, dando mais dicas de livros para bebês até dois anos, dois anos e pouco, serão muito bem vindas!!!