Hoje tive que ir à Piracicaba a trabalho e, pela primeira vez, fiquei mais de um período longe do Caio: foram dez horas sem o bichinho por perto, quase uma tortura!
Dei mamá logo que ele acordou, e lá fui eu. A parte da manhã até que foi tranquila, afinal, há duas semanas já temos ficado separados neste período do dia. O problema começou quando chegou a hora do almoço: meus peitos já estavam bombando, pois era hora do pequeno mamar... Fui ficando meio angustiada, uma sensação estranha que misturava ansiedade e inquietação - eu pretendia voltar logo depois do almoço, mas por prudência profissional resolvi ficar, não sem antes me pendurar no celular para deixar tudo encaminhado com o super papai e a super vovó em casa, já que, além de tudo, tínhamos consulta com a pediatra à tarde.
Nessa altura, comecei a achar que um dos peitones ia dar bandeira e vazar no meio da reunião (maldita inexperiência, eu bem que podia ter levado a bombinha pra tirar um pouco de leite...), e isso foi me deixando ainda mais esquisita. Resolvi ir ao banheiro um pouco antes da reunião se iniciar, para tentar ordenhar um pouco com a mão, e, de fato, foi um grande alívio, que me permitiu ficar mais algumas horas na atividade (mas que foi esquisito, foi, ficar dentro de uma cabininha de banheiro ordenhando o peitão... afe!). Mesmo assim, eu sabia que minha presença ali tinha um prazo de validade, determinado pelos peitões, que me davam a sensação de estarem inflando numa velocidade alucinante, e, pior, eu achava que todos estavam percebendo que eu estava ficando deformada, com um peito maior que o outro... Rá!
Enfim, chegou uma hora que não deu mais pra aguentar: além dos peitones, tinha aquela ansiedade, uma pressa de chegar logo em casa, pegar o filhote e botar pra mamar... Pedi para o Marcelo, que tinha ido comigo, voltar dirigindo, e vim embora rezando pro leite não empedrar. Cheguei em casa e nem guardei o carro na garagem, eu queria logo pegar o Caio, abraçar, beijar, espremer, fazer cosquinha... e, principalmente, "plugar" ele no meu peito (como bem definiu a Flávia)! Só que o bichinho estava dormindo!! Fui até o quarto, peguei ele com cuidado, e em poucos segundos ele estava mamando, sem nem sequer abrir os olhos, tão naturalmente, como seu estivesse ao lado dele o dia todo. E eu me desabando a chorar, pensando sobre que sentimento maluco é esse que temos por nossos filhos, que saudade enlouquecida é essa que sentimos ao ficar algumas horas apenas longe deles...
Sei que, no fim, ele ficou super bem, curtiu o dia ao lado da vovó, enquanto eu passava mal de agonia longe dele. Foi um dia bem estranho, mais pra mim do que pra ele... Mãe é mãe, né...
Dei mamá logo que ele acordou, e lá fui eu. A parte da manhã até que foi tranquila, afinal, há duas semanas já temos ficado separados neste período do dia. O problema começou quando chegou a hora do almoço: meus peitos já estavam bombando, pois era hora do pequeno mamar... Fui ficando meio angustiada, uma sensação estranha que misturava ansiedade e inquietação - eu pretendia voltar logo depois do almoço, mas por prudência profissional resolvi ficar, não sem antes me pendurar no celular para deixar tudo encaminhado com o super papai e a super vovó em casa, já que, além de tudo, tínhamos consulta com a pediatra à tarde.
Nessa altura, comecei a achar que um dos peitones ia dar bandeira e vazar no meio da reunião (maldita inexperiência, eu bem que podia ter levado a bombinha pra tirar um pouco de leite...), e isso foi me deixando ainda mais esquisita. Resolvi ir ao banheiro um pouco antes da reunião se iniciar, para tentar ordenhar um pouco com a mão, e, de fato, foi um grande alívio, que me permitiu ficar mais algumas horas na atividade (mas que foi esquisito, foi, ficar dentro de uma cabininha de banheiro ordenhando o peitão... afe!). Mesmo assim, eu sabia que minha presença ali tinha um prazo de validade, determinado pelos peitões, que me davam a sensação de estarem inflando numa velocidade alucinante, e, pior, eu achava que todos estavam percebendo que eu estava ficando deformada, com um peito maior que o outro... Rá!
Enfim, chegou uma hora que não deu mais pra aguentar: além dos peitones, tinha aquela ansiedade, uma pressa de chegar logo em casa, pegar o filhote e botar pra mamar... Pedi para o Marcelo, que tinha ido comigo, voltar dirigindo, e vim embora rezando pro leite não empedrar. Cheguei em casa e nem guardei o carro na garagem, eu queria logo pegar o Caio, abraçar, beijar, espremer, fazer cosquinha... e, principalmente, "plugar" ele no meu peito (como bem definiu a Flávia)! Só que o bichinho estava dormindo!! Fui até o quarto, peguei ele com cuidado, e em poucos segundos ele estava mamando, sem nem sequer abrir os olhos, tão naturalmente, como seu estivesse ao lado dele o dia todo. E eu me desabando a chorar, pensando sobre que sentimento maluco é esse que temos por nossos filhos, que saudade enlouquecida é essa que sentimos ao ficar algumas horas apenas longe deles...
Sei que, no fim, ele ficou super bem, curtiu o dia ao lado da vovó, enquanto eu passava mal de agonia longe dele. Foi um dia bem estranho, mais pra mim do que pra ele... Mãe é mãe, né...