quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

COMO FALAR SOBRE MORTE?




Hoje está sendo um dia muito triste... Taipa, nossa cachorra, morreu, aos 13 anos e meio. Ela já estava bem velhinha, mas ainda assim dói. 

Já passamos por isso há pouco mais de 2 anos, quando Ruanda, mãe de Taipa, morreu, mas Caio ainda era muito pequeno pra entender. E agora, como falar sobre isso com ele?

Caio curtiu muito a Taipa, mas, no último ano, ela já estava sem energia pra brincar com o molequinho. Ele sabia que ela estava doente, mas ainda não sabe que ela morreu, e eu não sei como contar... não sei se espero ele perceber a falta dela, se conto logo que ele chegar da escola... Não sei. Acho que é a primeira vez que eu fico totalmente sem ideia de como conduzir uma situação com ele... Porque a morte é algo tão abstrato, tão difícil de entender... E, ao mesmo tempo, sei o quanto as crianças nos surpreendem, facilitando o que parecia ser tão complicado.

Mas, se é que alguém ainda visita este blog abandonado, vocês já passaram por isso, já tiveram que falar de morte com os pequenos? Como foi?


18 comentários - clique aqui para comentar:

Fernanda disse...

oi thaís,
eu sempre leio o blog e com essa experiência eu tenho um pouquinho de noção.
não com meu filho, o Miguel, que tem apenas 10 meses...
há quatro anos atrás, minha mãe morreu de cancer, foi um processo sofrido, e tenho uma sobrinha que na época tinha 3/4 anos e vivia no mesmo quintal.
durante todo o processo da doença, Ana Clara, ajudou a cuidar da minha mãe... dava comida, vigiava, rezava e cuidava dela.
quando aconteceu a morte, ninguém sabia como contar a ela o que havia acontecido... cadê a coragem?
eu sentei com ela e conversei... que minha mãe havia ido pro céu...
ai ela me perguntou se ela havia morrido...
como assim? uma criança usando esses termos?
sei que assim que explicamos a ele que sim, mamae tinha morrido e ela não a veria mais ela ficou triste... mas depois com toda a sua sabedoria disse
- tia Angela era muito feliz, ela não vai me ver triste não
sei que me surpreendi, e isso pode acontecer com vc tb.
sente e converse com seu pequeno, ele vai entender, vai sentir falta, mas vai amadurecer com o acontecimento
espero ter ajudado!
bjks

Amanda Lima disse...

Oi Thais,

tivemos um caso parecido na família, mas aqui foi o gato da minha sogra, que a Gabi adorava. Ele também morreu por causa da idade.
Eu achei melhor contar a verdade logo de cara, chegamos lá, ela não achou o 'fofo', e eu expliquei que ele tinha morrido e ido pro céu, brincar com outros gatos.
Ela só perguntou 'ele nunca mais vai voltar?', e eu expliquei que não, mesmo sabendo que para uma criança de 3 anos isso não faz muito sentido...
Explica pra ele que a cachorrinha foi morar com a mamãe dela, e estão felizes, ele vai te surpreender.
beijos

Sarah disse...

Putz Thaís, estou passando por algo parecido. Nossa gatinha Tcheca está muito doente, um câncer maligno super agressivo. Descobrimos no início de dezembro, começou na pata. Em pouco mais de um mês, enquanto fazíamos exames, o câncer avançou, já está em metástase. Ela está aguentando ainda mas não sabemos por quanto tempo. Os veterinários (consultamos 2) disseram que teria que amputar, fazer quimio, e mesmo assim a chance de voltar é alta. Horrível. Eu estou mal, é péssimo vê-la assim, fraquinha... E tb não sei como contar ao Bento se ela se for. Ele é pequeno ainda, talvez eu nem fale nada, mas ele vai sentir falta dela, vai perguntar... tb não sei o que fazer. Depois conte como foi por aí...
bjos

Marina disse...

Ai, Thais! Poxa, realmente não sei como falar com eles sobre isso. Nunca passei por isso com a Bia!
Que Deus te ajude, que o assunto é delicado mesmo!
bjs

Dani Brito disse...

A relação com os bichos sempre humaniza muito os pequenos. Uma notícia assim é sempre muito difícil de ser contada, mas seja sincera. Vc sabe a melhor forma de falar com seu pequeno...e ele vai passar a entender.

Sinto muito pela perda da cachorra. :-(

Beijo pra vcs.

Dani Balan disse...

Taís, sua linda e querida.
Deixa eu te contar uma coisa, que, até hoje ainda não tinha contado pra ninguém.
Quando Alice tinha 1 semana de vida, nossa Memel pegou uma infecção no útero (não lembro o nome). Teve que tirar tudo, assim, às pressas, numa cirurgia. Ela teve reação à anestesia e demorou umas 12 horas pra sair do coma. Foi um período horrível. Lembro de ter chorado a madrugada inteira, em cima da Alicinha mesmo. Não conseguia me controlar. E pensava, sem parar, em como contar pra Nina, que a Mel talvez não pudesse voltar pra casa.
Ela melhorou (diz a veterinária que lá pela 6 da manhã ela escutou voz de criança e começou a abanar o rabo...) e voltou pra casa. Tá lá, firme, sem útero e sem filhos, mas ótima, graças a Deus.
Eu sofro até hoje de lembrar de tudo.
É horrível isso, por isso, deixo aqui meu abraço solidário, pra vc e pros meninos.
Não sei o que te dizer, amiga, juro.
Queria só estar aí perto para abraçá-los.
Bj.
Dani

Anna disse...

sempre tem gente visitando sim. ;-)

Espero que a conversa com Caio tenha sido boa...

Beijos pra vocês

Ilana disse...

Que tristeza Thais...
Não faço ideia de como abordar isso com ele, mas espero que tenha sido o mais tranquilo possível.
Essa é a coisa mais triste de ter animaizinhos tão queridos com a gente. Infelizmente, eles vão embora sempre muito cedo (mesmo que sejam considerados idosos pra espécie deles).
Fiquem bem...
Um beijo

Patrícia Boudakian disse...

Ai, que momento. Conversar nessa hora é difícil. Que tristeza perder um bichinho.
Fiquem bem, queridos.
Um beijo estalado.

Dany disse...

Thaís, que dó!

Nós tb temos um cachorro, o Totti, que ficou com minha mãe qd viemos pro apartamento. Ele tb já tá velhinho. Fez duas cirurgias no ano passado, uma em cada pata. Fico pensando em quando ele se for... Caio vai ficar bem triste. Os dois têm quase a mesma idade. Situação difícil. Força aí!!!

Tati Bonotto Cake Designer disse...

Não saberia dizer...espero que tenha coseguido.

Adorei seu blog, quando puder passe lá no meu, vai ser prazer ter sua companhia!!!

bjs

www.tatidesignercake.blogspot.com

Gabis Miranda disse...

Nossa, que triste! E as crianças se apegam mesmo aos bichinhos de estimação. Meu fillho, Benjamin, 8 meses, adora a nossa cachorrinha Capitu, faz uma festa enorme. Não faço ideia de como lidar com a situaçãop, mas seu filho vai sentir falta da Taipa e acabar perguntando. Mas você vai saber falar na hora certa. Sinto muito!
Um abraço.

ps: sou nova na blogosfera e acompanho seu blog. Não o abandone!

Gabi (www.bossamae.wordpress.com)

JACK ROSA disse...

amiga lamento muito , não sei nem o que dizer..bjksss

Mariana - viciados em colo disse...

cheguei tarde aqui, mas mesmo que chegasse a tempo não teria um bom conselho de experiência própria pra te dar... bem, espero que tenha sido bem sucedida nesta tarefa e que ele não tenha sofrido...
estava com saudade de vir aqui.
beijoca

Anônimo disse...

embora nós achemos que não, mãe vem com manual de intruções sim, e acho que você saberá a melhor forma de falar. nos conte depois então. sorte!

luceron disse...

Oi Thá,
Estava na net e achei seu blog. (Vida corrida faz amigos se falarem virtualmente). Li sobre a Taipa - Dani tinha me falado - e queria te contar uma história. Meu avô faleceu ano passado com 89 anos. A manu, minha filhota, já tinha sete anos quando aconteceu. A conversa é difícil sempre, sendo nossos queridos bichos de estimação ou nossos familiares mais próximos. Quando tive que explicar para a Manu sobre seu biso ter ido embora, ela foi a primeira a dizer - ainda bem que ele viveu muito, né mãe! Bom, as crianças são crianças e veem o mundo um pouco mais colorido que nós. Beijos e saudades. luceron

Anna disse...

Olá, sou nova aqui no blog, e acebei de criar um também.
Adorei seu cantinho, parabéns!

estou seguindo.

Ananda Etges disse...

ô sumida! saudades!

beijos, ananda.

http://projetodemae.wordpress.com/