segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PRESENTE: A PANELA AMARELA DE ALICE



Demorou, mas finalmente consegui fazer o post sobre o primeiro presente para vocês! Quase no último dia do mês de aniversário do blog, mas tá valendo. O próximo presente vai ficar pra semana que vem, meio de aniverśario, meio de natal, tá? E garanto que vai ser tão legal quanto esse, podem apostar!

O primeiro presente que será sorteado é o delicioso livro A panela amarela de Alice, da Tatiana Damberg. Mais conhecida como Tatu, a autora, além de gastrônoma, é também mãe da Alice, uma fofura de 1 ano e meio, e do sítio gastronômico Mixirica ("plantado na rede desde 2002", como ela diz), um lugar muito bacana para quem, como eu, gosta de comidas e afins. Eu fiquei sabendo desse livro na época do lançamento, achei a idéia bárbara, depois vi o de uma amiga e me encantei. Aí, adquiri o meu exemplar, entrei em contato com a Tatu e propus o sorteio, ela e sua editora Camila (da Memória Visual) toparam e aqui vamos nós.

Comecemos pela capa: a ilustração da Jana Magalhães é uma coisa, e a estampinha da contracapa deu vontade de transformar em pano de fundo desse blog, de tão linda que é. O subtítulo do livro diz tudo: "memórias de cozinha e maternidade". Me ganhou na hora. O livro é bem isso, tem esse clima de memórias (memórias recentes, super à flor da pele) do aprendizado dos primeiros tempos como mãe, e, mais, como "mãe cozinheira". Achei que tinha tudo a ver comigo, com este blog e com vocês, que, tanto quanto eu, curtem trocar experiências de maternidade e, vez por outra, já passaram seus perrenques quando o assunto é a alimentação dos pequenos.

Generosamente, a Tatu compartilha conosco, nesse livro, seus caminhos como mãe, suas escolhas (pois, como ela mesmo diz e eu assino embaixo: "O seu jeito é o melhor que pode haver para o seu filho") e algumas das maneiras como ela foi introduzindo sua pequena ao maravilhoso mundo da BOA comida, munida dos princípios de que a comida do bebê pode, e deve, ser gostosa e de que nós, mamães (e/ou papais, vovós, titias, etc...) temos a "missão" - importantíssima! - de "moldar o paladar daquela pessoinha". Olha só que bacana o que ela diz:


"A variedade de texturas, cores e sabores na alimentação dos bebês é tão importante no desenvolvimento da inteligência dos pequenos quanto a descoberta das formas, das pessoas e dos animais ao seu redor, eu acho."


Eu também acho. E as receitas que ela nos oferece, "colher a colher", junto com sua própria história (como tão bem expressou, na orelha do livro, a chef Andrea Kaufmann), são a prova de que de muitos sabores, cores, texturas, cheiros e misturas pode se fazer o universo gastronômico (porque não?) de um bebê.


Mas, antes de falar um pouco mais das receitas (e deixar vocês com água na boca), falemos um tantinho ainda do livro, em si.
Apesar de ser super fluido e contínuo, eu meio que o li em 3 partes, e foi bacana lê-lo assim, porque fui fazendo os links com minha própria história...

A primeira, um quase-manifesto pela libertação gastronômica das grávidas e recém-paridas/lactantes, é bem divertida, com exceção da descrição da cesárea enfrentada pela autora que, apesar de muito bem humorada (aliás, o texto todo, além de bem escrito, é muito bem-humorado), apresenta a situação "nua e crua", (como poucas mulheres têm coragem de expôr, ainda mais se a intenção inicial era ter um parto normal) e me incomodou um pouco (pensando sobre o assunto, depois, acho que me incomodou sentir uma certa "naturalização" de procedimentos que eu considero desagradáveis no momento do parto, como piadinhas de anestesistas ou a separação imediata do bebê e da mãe)... Mas, o tema do livro é outro, e essa descrição dá a liga a esta "primeira parte" do livro, em que a Tatu nos conta como se transformou, de uma pessoa que não pensava em ter filhos, em uma mãe que não conseguia ficar longe da pequena por mais de uma hora, mesmo que fosse para comer todos os sashimis evitados a duras penas durante a gestação... Vejam bem se não é mesmo um manifesto com a qual todas nós, que já estivemos grávidas ou recém-paridas um dia, nos identificamos:

"Qual a graça de poder comer - de posse da melhor desculpa do mundo para isso - se não se pode aproveitar nada? Tudo faz mal e engorda durante a gravidez. Se todas as recomendações feitas por aí forem ser levadas em conta, as grávidas morrem de fome!"

"Junto com as cólicas do bebê veio a maldição da dieta da lactente. O pediatra dizia que eu podia comer tudo o que quisesse: feijão, pimenta e suco de laranja. Mas a crença popular e a internet falavam o oposto. Comer amamentando era ainda pior que comer grávida".

Entremeadas nas histórias com as quais ela vai nos envolvendo, e em dicas que sutilmente podem ser captadas ao longo das mesmas (por exemplo: "Família é uma coisa preciosa nessas horas", ela diz, referindo-se ao apoio fundamental nos primeiros meses do bebê: parece óbvio, mas muitas mães não recebem/não se permitem essa ajuda...), aparecem as receitas, para todos os gostos, para todos os momentos: sanduíche de pernil que desmancha, para as grávidas, ou escondidinho de costela demorado, para as lactantes, eis alguns exemplos das receitas que nos redimem.

A segunda - e principal, na minha leitura - parte do livro é a que fala propriamente sobre a "panela amarela de alice", o reencontro da "mãe cozinheira" com as panelas, a incursão da pequena por outros sabores além do leite materno, os utensílios, os ingredientes e, minha gente, as tão esperadas receitinhas para os pequenos! E, como na primeira parte do livro, elas vão aparecendo aos poucos, conforme as memórias da autora vão chamando e o papo com as comadres e compadres vai ficando mais "chegado", nessa ordem:

- as primeiras papinhas ("abóbora, maçã e frango" é uma das várias combinações interessantes),
- o delicioso incentivo a que nos tornemos "chefs" dos filhotes, criando comidinhas diferentes a partir dos ingredientes liberados a cada fase deles ("quinoa, feijão branco e banana" - mais criativa impossível, fiquei com muita vontade de provar!)
- "as maravilhas do mundo com dentes", ah, o mundo com dentes!! Além de receitinhas variadas que vão desde papinhas nada triviais, passando por comidinhas como "falso bife", "rosbife" e "batatas coradas" até delícias como mingau e picolé, aqui a autora ainda dá umas dicas boas de viagem com bebês (incluindo os famosos biscoitinhos salva-vidas, conhecem??) e, o melhor: uma dica de "biscoito de coçar gengivas". Preciso falar mais alguma coisa?
- como se não bastasse, ainda tem as receitinhas do primeiro aniversário da Alice (quem sabe na festinha de 2 anos do Caio eu crio coragem pra fazer os cupcakes que ela ensina, hein??), e as comidas pós-primeiro-ano-de-idade, às quais ela adiciona também "receitas para a família": uhuuuuuuuuuuuuuu!!! A-D-O-R-E-I!!!! Vou testar todas djá: tem "moquequinha", "macarrão cremoso", "musselina de linguado", "risotinho de frango, abóbora e abobrinha", "canjinha com canjica" e outras comidinhas de nomes diferentes como "abolins pankoks", "salda zupa" ou "petite duchesse". Curiosos? Tentem a sorte aqui, ou corram encomendar o livro!

A última parte, não é bem uma parte, são algumas poucas páginas meio em tom de "epílogo", como nomeia a Tatu, em que ela conta, muito de relance, sobre "exercícios de desapego" aprendidos com a maternidade, o processo de voltar ao trabalho e deixar a pequena em casa, a transferência dos cuidados com a "panela amarela" a uma ajudante e a expansão dos paladares da pequena Alice para além dos limites da tal panela... Desafios comuns a muitas mães, e que deram vontade de saber um pouco mais: porque falar tão rapidinho assim, menina? Como foi esse processo em termos da alimentação da pequena, o que mudou nas receitas, como escolher bem as comidinhas dos pequenos fora de casa... Portas abertas para novas prosas... Quem sabe um novo livro, Tatu??

Bom, gente, me empolguei, o post ficou gigante. Mas aposto que vocês ficaram com água na boca. O livro é bacana mesmo. Queria ter testado uma receitinha pra contar aqui, mas do jeito que tá esse fim de ano, aí é que o sorteio não saía mesmo! Mas só de ler o livro já dá pra ter certeza que tudo é muito-muito-muito gostoso e, o melhor, muita coisa tranquila de fazer, para nos inspirar a cozinhar para os pequenos mesmo!! (Fiquei tão animada com a leitura do livro que até criei uma nova receitinha de mingau para o Caio!!! Tô me achando a chef!! Rá!!! Qualquer hora conto aqui).

Para participar do sorteio: deixe um comentário com seu nome, nome e idade do(a) filhote(a), email para contato (ou blog) e conte alguma aventura, desventura, superdica ou desabafo relacionados à alimentação dos seus pequenos. Como sempre, aqui, a idéia é trocarmos experiências, portanto não vale só deixar o nome, viu!! O sorteio será na próxima quinta, dia 03/12, à noite.

Até lá posto mais umas receitinhas e dicas do livro, fiquem de olho.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

AS BIRRAS E OS AVESTRUZES



A primeira birra em público a gente nunca esquece. Pelo menos até vir a segunda, né não gente? Passei por isso há pouco tempo e digamos que foi inesquecível, para não usar adjetivos de baixo calão neste fofo blog de mãe. Enfim, vamos aos fatos.

Estávamos em Campinas e aproveitei para levar o filhote em um parquinho bem bacana (e suuuuper fino, diga-se de passagem) que fica perto da casa da minha sogra. Chegamos, Caio pirou na areia e nos brinquedinhos de todas as crianças ali presentes, mas ficou um pouco impactado com o brinquedão de última geração que une balanços, escorregadores, túneis, escadas e mais mil e uma atividades, que para falar a verdade nem eu saquei bem como funcionavam. Tudo ia bem, todos socializando brinquedinhos, mães, avós, tias e babás naquela interação compulsória, enfim, nada que não aconteça em parquinhos do mundo todo por séculos e séculos amém. Até que uma garotinha chegou em um super carrinho com direção hidráulica e câmbio automático, o sonho de consumo do Caio. Ele ficou vidrado. Foi que nem zumbi em direção ao tal carrinho, mas com jeitinho consegui demovê-lo da idéia fixa de entrar no "bibi".

Até aí tudo ótimo, brincamos mais um pouco, comeu frutinha, bebeu água, jogou bola, se acabou no balanço. Mas eis que chega outro coleguinha causando no parquinho, agora numa super baby-bike (que para falar a verdade eu nem sabia que existia): todas as crianças (TO-DAS, juro!) foram em direção à tal bicicletinha, feito moscas na lâmpada, e ficaram paradas olhando a dita cuja. Até que a babá do baby biker liberou geral: 'ai gente, deixa elas montarem um pouquinho, senão vão ficar com vontade'. Foi a senha para todas se divertirem na bike, e estenderem a liberação também para o carrinho: Caio nem se ligou muito na bicicleta, foi direto no carrinho, mas uma menininha mais rápida já estava se jogando lá dentro, quase de ponta cabeça. Ajudei a pobrezinha, Caio ficou indignado, mas até que se controlou, pulando para dentro do carrinho apenas quando a pequena saiu de lá. Daí, foi só alegria, buzina daqui, gira a chavinha de lá, e eu só me preparando para o que me esperava: sabia que não ia ser fácil tirá-lo dali, já que os "bibis" são a obsessão do momento do meu pequeno ariano. E assim foi até que uma garotinha entrou na "fila", e iniciei o movimento retirada: "filho, já tá bom, né, a amiguinha quer brincar". E ele: "Não". "Filhote, vamos brincar de outra coisa, já ficou bastante aí". "Não té", e resmunga, com cara feia. Decido exercer meu papel com mais convicção:"Caio, esse carrinho não é seu, e tem outra amiguinha querendo brincar, vamos sair". E o retiro de lá.

Aí começa o show. Choro, contorcionismo, se joga para cá, se joga para lá. Tentei colocá-lo no chão e foi pior, voltou para o colo. Minha vontade era enfiar a cabeça na areia, feito avestruz, e só sair quando ele paresse de chorar. Mas, como isso não é permitido às mães humanas, tive que enfrentar a situação que nem gente grande: antes que a tensão me dominasse, me concentro nele, esqueço de todas as mães-tias-avós-babás que estão nos assistindo e começo a andar com ele no colo pelo parquinho, tentando conversar calmamente. Só que os chiliques prosseguiam, até aumentavam. Fui até o outro canto do parquinho, já pensando que teria que ir embora dali com ele aos berros, mas de repente me veio uma luz e no meio do caos fui capaz de lembrar das preciosas dicas da Flávia e da Letícia, pensei rápido e busquei algo para distraí-lo: em poucos segundos estávamos sentados brincando de enterrar e encontrar uma linda flor roxa que estava caída na areia, e Caio aos poucos foi se esquecendo do tal "bibi". Logo estávamos rindo juntos de novo. Com ele mais calmo, convidei-o para balançar, e tudo voltou ao normal. Na hora de sair do balanço mais uma breve ceninha, agora por conta do soninho que chegava, mas rapidamente contornada.

Apesar de ter ficado feliz comigo mesma por ter dado conta da situação de uma forma bacana e relativamente rápida, sem chegar a extremos como elevar a voz, deixá-lo sozinho fazendo a birra ou retirá-lo aos berros do parquinho, a situação me deixou meio mal, um pouco por ver meu pequeno agindo daquela forma, um pouco por me perceber inconscientemente tensa por estar em público, um pouco por não saber exatamente ainda como lidar com a situação. Acabei dizendo mais de uma vez para o Caio que não tinha gostado da atitude dele, mas depois, refletindo um pouco, e lendo esse post da Flávia, que eu gostei demais, percebi que não adianta ficar remoendo a situação, que o melhor teria sido, talvez, depois de cessada a birra, compartilhar com ele do sentimento de frustração que ele experimentou, aproveitando a ocasião para ensiná-lo a lidar com ele. Ok, ninguém é perfeito, muito menos numa primeira vez (como em tudo na vida, né): acho até que nos saímos bem, e eu nem precisei virar avestruz...


Imagem retirada daqui.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RETORNOS E PRESENTES (PRA VOCÊS!!)


Tô de volta, eu acho. Parece que a ventania passou. Parece... mas o fim do ano taí, né, já viu...

:: Primeiro retorno: o físico. É, fui viajar de novo. Depois de todo aquele sarcero (??) antes da primeira viagem, quinze dias depois me separei de meu pequeno de novo, por mais 3 dias. Saidinha ela!, vocês devem estar pensando. Mas não: eu tinha uma viagem de trabalho programada para um mês depois daquela primeira, e, dependendo do que rolasse enquanto eu estivesse no congresso, essa viagem seria cancelada e ponto. Mas como vocês viram, deu tudo certo, fui trocada por um danoninho e tudo ficou bem. Daí mantive a viagem, só que a dita cuja foi antecipada em 15 dias. E já não dava mais para cancelar. Acionei a mesma força-tarefa (vovó+papai) e fui tranquila, sem crise, pois já tinha dado tudo certo da outra vez. E deu de novo, thanks god. Dessa vez o Caio parece que sentiu mais a minha falta (olha o ego aí...), ficou tristinho um momento, fez beicinho vendo minhas coisas, mas logo caía na diversão com a vovó, o papai, o bibi e a motoca. E se jogou de cabeça no tetê, para tranquilidade geral da nação, já que o bicho é mamador mesmo. E daí eu voltei (até que suportei melhor a saudade dessa vez, só chorei duas vezes...), e nosso reencontro foi totalmente diferente do primeiro: ele tava acordando, ficou super alegre quando me viu, desceu da cama e veio sentar no colchão no chão, de frente pra mim, e aí ficou tímido. É, tímido. Parecia um gatinho manhoso, só faltava ronronar. Me olhava, dava uma risadinha tímida, virava o rosto, vinha pro meu colo, saía e olhava rindo, me abraçava e soltava, abaixava minha blusa... mas não pediu pra mamar. NÃO PEDIU. Ficamos curtindo aquela paquera, logo ele se jogou no meu colo de vez, já saiu andando de motoca pela casa e pediu um tetê pra vovó. AI. AIAI. Fiquei na minha, brincamos, cantamos, dançamos, eu me segurando... até que ele pediu: MAMÃE, TÉ MAMÁ. E eu fiquei toda feliz, tanto por ele ter pedido, quanto por sacar mais uma mudança na nossa relação: iniciou-se definitivamente uma interação para além dos peitones!!! E tá muito legal. Ele continua mamando (desmame gradativo, lembram?), só de manhã e de noite, e curte meu colo, meu aconchego, meu chamego a qualquer hora do dia, sem que necessariamente isso seja associado ao mamá. Estou adorando essa promoção: de mamá passei efetivamente a mamãe. Mamanhê, como ele chama quando está manhoso. Bom pra mim, bom pra ele. Como tem que ser.

:: Segundo retorno: o virtual. Depois de projeto de doutorado, congresso, entrega de trabalho, viagem a trabalho e prova de doutorado (hoje, quase morri...), tô voltando pro blog e para as leituras diárias: mamis blogueiras, preparem-se, que estou entupindo vocês de comentários!!! Rá!! Porque eu sou das blogueiras comentadêras, bem cumadre mesmo, A-D-O-R-O. Vocês já sabem, né? [e, por isso mesmo, adorei os comments no post anterior, anotei a dica da Magá, e espero poder mexer mais nesse bloguinho nos próximos tempos...]

:: Os presentes: é isso aí, o aniversário é do blog, mas como hoje ele é um blog com leitoras e leitores, e isso dá a ele um sentido todo especial, quem vai ganhar presente são vocês!!! êêêê!!! Vão ser dois sorteios bem legais, na minha opinião. Me aguardem!!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

1 ANO DE BLOG!!!!


Semana passada fez 1 ano que comecei esse blog!!! E, paradoxalmente, acho que este é o período em que ele se encontra mais caidinho, e eu mais ausente da blogosfera... Não consegui nem fazer o post de aniversário na data certa... Cest' la vie.

Quando comecei este blog, eu era uma recém-saída da concha da licença-maternidade (ainda pouco convicta se realmente queria voltar a trabalhar), Caio tinha exatos 7 meses, iniciava sua aventura no mundo dos sabores gastronômicos para além do leitinho materno e eu penava com a nova fase. Era um momento em que as milhares de novidades e transformações de um bebezico começavam a ser curtidas de um jeito diferente, sem toda aquela imersão inicial. Iniciávamos - eu, ele e o papai - uma nova etapa em nossa relação de familinha, cheia de tropeços e inseguranças, mas deliciosa: Caio se desprendia um pouquinho de mim, começava a ter corpo e alma alimentados de outras maneiras para além do mamá, o papai se inseria nessa nossa relação umbilical de uma nova maneira, passando a dividir comigo os momentos de alimentá-lo (dando meu leite enquanto eu ia trabalhar, depois participando ativamente da introdução de alimentos).

Uma fase de abertura, de transformação, de aprendizados diferentes dos primeiros meses. E eu deixava, aos poucos de ser uma pessoa mono-assunto: além da maternidade, do parto, da amamentação, do bebê e tudo o que diz respeito a esse universo, eu voltava a ter assuntos de trabalho, pelo menos. Rá! Mas, na verdade, estava difícil "mudar de assunto", comecei a me dar conta que talvez eu estivesse me tornando uma chata, nada me interessava tanto quanto conversar sobre as fases do bebê, trocar experiências com outras mães, saber como fulana resolvia o problema da assadura, como ciclana fazia a rotina do banho, como beltrana tinha introduzido as papinhas, etc e tal. Mas nem todos ao meu redor estavam nessa vibe, então fui ficando mais contida, me controlando e procurando interagir socialmente para além da mãe que havia me possuído por completo. Sei... Canalizei esse papo todo mais para o mundo "virtual", e é aí que entra esse bloguito.

Desde o nascimento do Caio, eu participava de uma lista de discussão de mães e bebês, era bem bacana (as listas também foram fundamentais durante a gestação, quando eu ainda não conhecia a blogosfera), um super canal ao qual eu recorria para desabafar, tirar dúvidas, trocar experiências. Mas com a volta ao trabalho (e uma certa "perda de foco" da lista em questão), fui me afastando da lista, minha caixa de emails foi entulhando, deixou de funcionar. Em paralelo, durante a licença eu tinha tomado contato com a blogosfera materna através do blog das Mamíferas. Nessa mesma época conheci o blog da Nau, e passei a acompanhar o crescimento da Ana Clara, que é alguns meses mais velha que o Caio, e era bacana ver o que vinha pela frente para ele. E tinha o blog da Camila, amiga real que mudou pra longe, onde eu acompanhava as peripécias da pequena Olga. Mas, na verdade, não sabia muito bem como funcionava, ainda não tinha sacado a grande rede que pode ser a blogosfera. Eu frequentava um ou outro blog e ponto, nem comentava, nem entendia pra que os comentários serviam.

Até que as Mamíferas abriram o blog para "Mamíferas Convidadas", eu já estava querendo começar a escrever algumas coisas sobre o turbilhão que tinha me invadido desde o nascimento do Caio, foi perfeito: em outubro do ano passado elas publicaram um textinho meu, e eu adorei a experiência. Daí resolvi tentar criar um blog. Fui fuçando daqui, fuçando dali, até que entendi como criar o dito cujo. Postei o mesmo texto que saiu no Mamíferas, pra testar, ver se ia funcionar. No dia seguinte declarei "oficialmente" inaugurado o blog: embora no post de "abertura" eu fale sobre "trocar experiências", não sabia direito como isso poderia acontecer, afinal, não tinha leitores e nem tinha pretensão real de tê-los, para além dos familiares e amigos distantes fisicamente, que há tempos cobravam uma forma de acompanhar o crescimento do Caio mais de perto. Então, inicialmente eu escrevia como uma forma de canalizar toda aquela vontade de falar sobre a maternidade (poupando o maridón, os amigos e os familiares do mono-assunto), de registrar momentos, fases, transformações do Caio e de compartilhar esses momentos com os mais chegados. Era uma coisa meio solitária, porque os poucos parentes e amigos "reais" que liam não conheciam muito bem (assim como eu) o universo de um blog, e raramente comentavam. Mas acompanhavam religiosamente, choravam, elogiavam, ligavam para saber mais detalhes de algo que eu contava no blog, e me animavam a continuar escrevendo.

Daí, em algum momento que não sei bem como e quando, alguma coisa mudou. Pessoas "estranhas" (rá! vocês!!) começaram a chegar por aqui. Mães blogueiras, super bacanas e participativas, a fim de trocar figurinhas. No começo, estranhei. A primeira a aparecer, retribuindo um dos primeiros comentários que fiz blogs maternos afora, e me ensinando indiretamente um pouquinho sobre como funcionavam essas trocas na blogosfera, foi a Ju (e como o mundo é pequeno, descobrimos depois que somos meio parentes! rá!). Não lembro bem como cheguei no blog dela (Desculpas de Mãe), mas foi um dos primeiros que conheci depois de ter entrado na blogosfera, junto com o Pacha Mama e o Pequeno Guia Prático. Desses, eu cheguei no Astronauta, e a Flávia foi minha primeira "amiga-virtual-mãe-blogueira": foi uma coincidência engraçada, eu tinha acabado de conhecer o blog dela, me identifiquei totalmente e linkei aqui, sem nem falar nada para ela, sem nunca ter comentado no blog dela (aliás, fiz isso com vários blogs, só depois fui me ligar que era bacana comunicar/consultar os blogueiros antes...). No mesmo dia ela apareceu por aqui, curtiu, se viu linkada, deixou um comentário fofo e me linkou. E depois disso, de uma hora pra outra, esse post foi a porta de entrada de outras leitoras: a Rê (Lilata) chegou através do Astronauta, a Mari retribuiu uma visita, depois apareceram a Rebeca (que tá sumida!!) e a Nat. No post seguinte elas voltaram a aparecer; logo ganhei meu primeiro selinho da Flávia e foi o mote pra fazer contato com duas blogueiras cujos blogs eu acompanhava, mas nunca tinha comentado (Nau e Micheliny), e retribuir o incentivo - mesmo que inconsciente - da Ju, da Mari e das Mamíferas na minha entrada na blogosfera.

E assim foi. Pelo blog da Flá e da Mari começaram a chegar outras visitas, e fui conhecendo outras blogueiras (e blogueiros) também. Algumas só passaram ou passam de vez em quando por aqui, mas já deram seu alô: Sheila, Elisabeth, Daniela PSF, Nat, Karenina, Val, Alessandra, Vânia, Juju, Jaque, Marcia, Ana Paula, Ondina, Nanda, Mãe da Elisa, Solange, Amandica, Karina, Sabina, Isadora, Mãe em Ação, Fudeu tô grávida, Cath, Bia, Patrícia, Vi, Avassaladora, Roberta, Katarina, Cris, Carol, Din, Giovana, Anne, Neural (o único papai, além do maridón, a comentar por aqui até hoje!)........

Outras ficaram, às vezes mais, às vezes menos, mas nos "encontramos" sempre blogosfera afora, somos quase íntimas (rá!) e queremos saber tudo dos "sobrinhos virtuais" (como apelidou a Rê): Flá (do João), Rê (do André e da Mariana), Mari (da Alice), Nau (da Ana Clara), Micheliny (da Nina e do Theo), Chris (do João Marcelo e menininha, sumida!!), Dani (da Nina), Fernanda (do Pitoco), Letícia (da Laura), Roberta (da Luísa), Pérola (dos bacurizinhos), Paloma (da Ciça), outra Paloma (da Isa), Dani (do Arthur), Lia (da Mila), Dany (do Caio), Roberta (do Noah), Cynthia (do Arthur), Ju (do Heitor), Maricotinha (da Ana), Lê (da Sofia - que também sumiu!!), Ellen (da Amanda e da Hannah), Isa (do Antonio e da Valentina), Mãe Aprendiz e Mari Tezzini (que têm aparecido com frequência ultimamente!), a "Grávida", e as futuras mamis Luíza Diener e Pati Boudakian........ (se esqueci de alguém que tá sempre aqui, perdoem!!!). Tem também a Taís Vinha, a Ombudsmãe, que já virou referência de blogagem materna séria e antenada com as principais questões que nos dizem respeito, e outros blogs maternos e paternos que frequento e adoro, mas que a relação ainda é de mão única, e por isso não registro aqui nesse momento.

Têm ainda os seguidores - parte deles são esses que registrei, e que tenho procurado conhecer, outros nunca se manifestaram por aqui, mas fico feliz que curtam o blog. Quando tenho um pouco mais de tempo (o que não é o caso, ultimamente, infelizmente), gosto de conhecer melhor as pessoas que passam por aqui, retribuir as visitas, estreitar um pouco mais os laços. É claro que é impossível saber todas as visitas que o blog recebe, ainda mais quando não deixam comentários, e nem todos os que passam por aqui têm afinidade suficiente para aprofundarmos minimamente uma relação "virtual", mas a experiência de conhecer pessoas e trocar experiências através do blog tem sido bem legal. Às vezes bate uma nóia, maridón fica falando da super-exposição, há todos os riscos da internet... mas ainda não avancei muito nessa reflexão, quem sabe um bom tema pra trocarmos figurinha mais pra frente.

E, enquanto isso, os parentes e amigos "reais" foram ficando ainda mais raros nos comentários do blog... Sei que vários acompanham, cotidiana ou esporadicamente, porque vira e mexe comentam pessoalmente comigo, mas eu quase nunca fico sabendo que passaram por aqui... Até hoje, só marcaram presença a Sir, a Flá, vovó Minês, vovô Sérgio, a Mê, a Tia Zuka, a Mary, a Magá, a Camila, a Crisilds, a Marina, a Fer (da Ju), a Charque, a Bi, a Tati e a Mari.

Tudo isso pra dizer, gente, que A-DO-RO quando vocês aparecem, principalmente quando comentam, porque acho bem bacana saber quem passou por aqui e, mais ainda, trocar idéias com vocês, através dos comentários e dos posts (que muitas vezes nascem de comentários). E que, nesse 1 ano de blog, essa troca intensa só me acrescentou aprendizados, que hoje é o próprio espírito desse blog aprendiz.

Então, pra todos nós que nos encontramos aqui, Feliz 1 ano de blog!! E que venham outros!!


[e, inspirada no que fez a Flá, e depois outras blogueiras, lanço a pergunta a quem quiser responder, a quem quiser aproveitar este momento para ampliar nosso canal de comunicação: quem é você que me lê? De onde vem, para onde vai... como chegou por aqui, porque ficou? tem filhos, quer tê-los? Fala que eu te escuto!!!!!!!! Rá!!]

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SOBREVIVENDO À SEPARAÇÃO E AO EGO MATERNO


Demorou, mas voltei. É que, além dos sentimentos terem sido intensos nesta primeira separação do Caio, nosso reencontro foi ainda mais intenso, o feriadão foi muito bem aproveitado, o grude foi (está sendo) grande, e o tempo para escrever no blog (e ler os blogs que adoro) bem escasso...

Mas no fim deu tudo super certo. Algumas de vocês acompanharam os mini-relatos do papai sobre os dois primeiros dias nos comments do post anterior, e por ali deu pra sacar que a separação fluiu tranquila do lado de lá... E do lado de cá??? Não sei bem dizer, acho que estou processando ainda... Rá! Mas vamos a algumas elaborações despretensiosas:


1. o mito do choro incontrolável ou trocada por um danoninho

Eu jurava que o Caio ia abrir um berreiro incontrolável quando percebesse, na primeira noite, que a mamãe (o mamá) não estava em casa. Tá. Se teve alguém que caiu em choro incontrolável já na saída para a viagem, esse alguém foi a mamãe que vos fala (tudo bem que HOUVE motivos complementares além da "angústia da separação"... mas são de fóro mais íntimo do que me permito revelar neste blog, hoho, vocês vão ficar curiosos...). O Caio até deu uma choradinha quando nos despedimos, mas logo a criatividade da vovó transformou lágrimas em risadas e diversão. E, na primeira noite, quando acordou chorando e esfomeado (já que não teve mamá - peito - e ele não quis o tetê - copinho com leite - antes de dormir), e, novamente, não quis o tetê, a vovó tentou primeiro um mingau, e, sendo este veementemente recusado, ela apelou para um golpe baixo (e infalível): "quer um danoninho, então, Caio?". Para o meu desgosto (ou deveria ser alegria??), ele comeu o danoninho, deitou na cama e dormiu feito um anjinho até às 7 da manhã do dia seguinte. Enquanto isso, eu, a cada telefonema de manhã e de noite para saber das notícias, não resistia a dar uma choradinha...

2. o medo de traumatizar ou ego de mãe é um inferno

Outro ponto que eu tinha medo era de "traumatizar" o pequeno com minha ausência, tamanha era a minha certeza que ele não ia aguentar 3 dias e 3 noites longe da mamãe (e do mamá). Quá. Todos os dias, duas vezes por dia, minha mãe era obrigada a me responder (ainda bem que ela é mãe também, né, senão ia me mandar praquela parte...): "ele tá super bem filha. Tá brincando bastante, tá comendo super bem, tá dormindo fácil. Tá tudo ótimo aqui." E eu meio que duvidava - "ela deve estar falando isso só para me tranquilizar", teimava meu ego materno insuportável - e insistia: "mas ele tá alegre? não tá chorando? e na escolinha, tá ficando bem?". E a vovó respondia tudo de novo, naquela paciência que só as mães têm... O fato é que ele ficou muito bem MESMO: obviamente, em alguns momentos ele lembrava de mim (e isso não é o ego dizendo, não, a vovó e o papai que falaram, viu!), me chamava, resmungava um pouquinho (principalmente antes de dormir ou se acordava de madrugada), mas bastava vovó ou papai explicarem que a mamãe estava viajando, mas ia voltar logo, que ele respondia "tá bom", virava pro lado e dormia. Devo dizer que achei isso bárbaro (de verdade), porque sou daquelas mães que acreditam que criança entende tudo, e que dá pra conversar e explicar coisas até mesmo para um bebezinho de colo (já falei sobre isso várias vezes aqui no blog, como nesse post sobre quando o Caio começou a andar). Eu conversei muuuuuuuito com o Caio antes de ir, explicando que ia viajar, porque essa viagem era importante para mim, que ele ia ficar com o papai e a vovó e que logo a mamãe estaria de volta, e eles também fizeram muito isso enquanto eu estava fora. E parece que funcionou.

3. a ilusão de "liberdade" ou do porquê não caí na esbórnia

Me disseram que era para eu aproveitar a viagem, que eu ia me sentir tão "livre", "voltar a ser eu mesma" e coisas do tipo... Pensei: bom, acho que depois que eu estiver lá, a coisa não tiver mais volta, vou relaxar e curtir (lembrando que eu estava indo a um CONGRESSO, e não a uma colônia de férias...). Não rolou. Fiquei o tempo todo com a estranha sensação de estar "faltando algo" (lembrem-se que eu ainda amamento, que meu peito, mesmo murchinho, ainda bota inveja em muita mimosa, e que, portanto, ele me lembrava duas vezes ao dia que era hora do Caio estar mamando e que eu devia me recolher ao toalete para fazer a ordenha... muuuuu...). Fiquei meio passadinha mesmo, não podia ver uma criancinha na frente que parecia tia babona. Além disso, minha vontade era aproveitar todo tempo possível para dormir tranquila, simples assim. Some-se a isso tudo, um certo 'cdfismo' de achar que já que tinha ido sem ele, eu precisava fazer valer a participação no congresso: dá-lhe grupos de trabalho, mesas redondas, fóruns... (e olha que não acompanhei todo o congresso, viu!). Nesse ponto foi ótimo, estava com vontade de voltar à ativa na produção acadêmica. Mas, para não ficar parecendo uma boboca aos olhos do filhote quando ele for adolescente, ler esse post, e falar "ai mãe, como você era careta!", dou o braço a pau ma tória (quem não viu o ótimo post da Flá de hoje, corre lá para dar gargalhadas!!): tomei váááárias cervejinhas, e até me animei a ir no "baile da bibliografia" e ver os mais renomados cientistas sociais do país dançando ao som de "você não vale nada mas eu gosto de você". Ok. Mas a melhor parte foi voltar a pé, sozinha, com uma latinha na mão (relembrando meus velhos tempos de vida universitária) e apagar a luz do quarto antes da 1 da manhã, feliz da vida que no dia seguinte iria reencontrar meu pitoquinho.

4. o medo do desmame radical ou "mamãe, você não me conhece?"

Isso foi o maior furo da história: não sei como eu pude imaginar que corria o risco do Caio desmamar com a viagem. Apesar dele ter ficado super bem sem o mamá, lembrado poucas vezes e dormido tranquilamente com historinhas da vovó e do papai, esses três dias não foram suficientes para ele descurtir o dito cujo. Eu vim a viagem de volta toda me preparando psicologicamente, me convencendo que não ofereceria o mamá se ele não pedisse, mas não teve outra: nem dez minutos depois da minha chegada, ele já foi metendo a mão na minha blusa e dizendo com o sorriso mais contente do mundo no rosto: "mamá, té mamá!". E eu dei, claro, feliz da vida. Acontece que o bichinho agora deu pra compensar os dias que fiquei fora, e tá num grude com esse mamá que nem eu tô aguentando... esse é mamífero MESMO, não dá pra negar. Se depender dele, o desmame vai ser só quando entrar na faculdade... (piadinha velha essa, hein!).


Gracinhas à parte, foi tudo bem mais tranquilo do que me aterrorizava minha ansiedade de mãe durante meses antes da viagem. Foi super importante pra mim ter ido, foi bacana pro papai e pro Caio terem essa experiência de uns dias sem o controle da mamãe por perto, o saldo final foi positivo: estávamos mesmo prontos para esse acontecimento, acho que só por isso deu tão certo.

Para falar a verdade, acho que essa viagem me proporcionou o segundo momento mais emocionante da minha vida (depois do nascimento do Caio): reencontrar o pequeno depois dessa primeira separação foi sensacional. Assim que cheguei em casa desandei a chorar feito boba, ele começou a gargalhar de felicidade, ficamos nos abraçando, nos cheirando, nos enroscando, nos beijando, até ele pedir o mamá. Foi bom demais (mesmo porque eu estava crente que ele ia me ignorar quando eu voltasse, já que vira e mexe quando passo mais tempo longe durante o dia ele faz isso). E, sabe do que mais? Nossa relação mudou completamente depois dessa viagem. Pode parecer piegas, mas é a real: estamos muito mais ligados, para além do mamá, que era uma coisa que eu ansiava há tempos e achava que só rolaria quando ele desmasse. Tá uma delícia: ele tá numa fase ótima, super companheirinho, super interativo, curtimos horrores o feriado... enfim, estamos no maior love love love.


O que mais posso dizer... não valeu a pena tanta angústia, podia ter sido tudo bem mais leve, mas o que fazer se sou dramática? Maridão que me aguente (e vocês que lêem esse bloguinho também)!!


[utilidade pública: foi ótimo ler, semanas antes da minha viagem, esse bem humorado post da Roberta, do Piscar de Olhos, sobre sua primeira separação do filhote também por conta de uma viagem profissional; e foi aliviador ler esse post da Mari assim que voltei de viagem, para sacar como vamos aprendendo a curtir também os momentos sem os pequenos... Dois posts divertidos e inspiradores, valem muito a leitura.]

[E, nunca é demais repetir, um super obrigada meu, do papai e do Caio à super vovó, que ela merece!!!]