segunda-feira, 30 de maio de 2011

COMO NASCEM AS COISAS (ou a pergunta que não quer calar)


[Apesar de ainda não estar conseguindo ler os blogs queridos, não podia deixar de vir aqui agradecer o carinho de vocês - OBRIGADA!! -, e registrar o que dá dessa nova fase. Mas são tantas coisas, dá vontade de registrar tudo, mas não tô dando conta... Só que Caio está muito engraçado, e essa eu não podia deixar passar:]

Caio, desde que assistiu ao nascimento do irmão, ficou ainda mais interessado em saber como cada coisa "nasce". Vira e mexe ele vem com a perguntinha curiosa: "mamãe, como nasce....."

Daí que outro dia ele se superou. Começou à tardinha, querendo saber: "mamãe, como nascem as formigas?" Confesso que essa me pegou, não soube responder direito (nunca fui muito boa em biologia...). Mas ele mesmo respondeu: "elas nascem no formigueiro, né?"

Pouco mais tarde, na hora do jantar, ele vira pro pai e pergunta: "papai, como nasce o queijo?" Foi só risada! Mas Dani explicou explicadinho, e prometeu levá-lo de novo na fazenda, pra ver como funcionava o processo. Satisfeito, veio a próxima. Admirando o aquário que o pai está montando, quis saber: "papai, como nascem os peixes?" Aí foi mais fácil, recorremos à lembrança do filme Nemo, e a explicação ficou mais didática. Ok. 

Mas o molequinho, achando tudo muito divertido, resolveu se superar, e lançou essa: "Mas gente, como nasce um corinthiano?" Nem preciso dizer que nessa hora o jantar acabou: ninguém mais conseguia parar de rir!!! Mas ele insistiu, eu tentei explicar e ele não se convenceu. Foi atrás do pai, que pacientemente remontou ao clássico: "papai e mamãe namoraram... sementinha..." até chegar no gosto por futebol e coisa e tal. Ele meio que se convenceu.

Mas, no dia seguinte, a pergunta ressurgiu: "vovó, como nasce um corinthiano?" Depois de muita risada, a vovó bem que tentou, mas ao final da explicação veio a sentença: "não entendi. Mamãe, como nasce um corinthiano?" Tentei, mais uma vez, e ele: "não entendi". Dissemos pra ele perguntar pro pai, então. E lá foi ele. "Pai, como nasce um corinthiano?"

Não ouvi a explicação todinha, mas vi que ele apelou pro nascimento do Nuno (no dia que o Corinthians perdeu pro Santos). E aí o bichinho sossegou. Mas, vira e mexe ainda pergunta: "gente, como nasce um corinthiano?", só pra ver a gente cair na risada...

Pai e irmão corinthiano dando o primeiro banho no pequeno que, segundo o pai, já nasceu "corinthiano sofredor"... será que assim nasce um corinthiano??

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SEJA BENVINDO, NUNO!!


música inspiração pro trabalho de parto


Passando rapidinho pra compartilhar a alegria do nascimento de NUNO, nosso segundo filhote, neste domingo, 15 de maio, às 22:15. Nuno nasceu no aconchego da nossa casa e Caio, na mais pura sintonia, acordou bem na hora do expulsivo, curtindo a alegria dessa chegada conosco.

A rotina ainda está entrando nos eixos, ainda mais com um molequinho de 3 anos agitando tudo por aqui! Estamos todos muito bem, felizes e vivendo intensamente este momento tão especial!

Hoje aproveitei minha primeira folguinha (ajudante em casa, vovó com caio no parquinho, papai deu passadinha no escritório e nuno está dormindo gostoso) pra vir registrar esse momento aqui, compartilhando-o com vocês... assim que der vou tentar produzir um relato, quem sabe me animo e inclusive termino o do caio... hehehe.

Por ora, vida real a todo vapor! beijos!!


terça-feira, 10 de maio de 2011

DOS MOMENTOS QUE MERECEM SER REGISTRADOS


Esse dia das mães foi especial. Não o dia em si, mas o momento da minha vida. Grávida, na beirinha de tudo que está por vir, e com um filhote do lado de fora capaz de me proporcionar emoções tão inesperadas e inesquecíveis. Um momento especial, sem dúvida. Um momento em que estou TODA mãe, por dentro e por fora, desconectada de trabalho, doutorado e cia. 

E, na real, acho que meu dia das mães celebrou-se mesmo foi na sexta-feira. Quero registrar aqui pra não esquecer jamais: o primeiro presente de dia das mães feito de verdade pelo Caio para mim, e toda a delícia que envolveu sua entrega.

Estava eu em casa, sozinha, recebendo uma massagem incrível de minha professora de yoga. Um presentão que ela está me dando no fim dessa gravidez. Estávamos no quarto do Caio, quando ouvi ele chegando com o pai. Avisei Katrina para fechar a porta, senão ele viria que nem um tirinho direto  para onde estávamos.

Já no portão escuto o pequeno, para o pai: "a mamãe está aí, a mamãe está aí!" Ao entrar em casa: "Mamãe, mamãe! Papai, cadê a mamãe, quero entregar o presente pra ela!" O pai enrola o pequeno: "a mamãe tá fazendo massagem, jajá ela sai e você entrega" . Dali a pouco, escuto a porta querendo abrir, e o pai intervindo: "só mais um pouquinho filho, vem aqui tocar tambor". E ele: "quero entregar o presente!" Dentro do quarto, eu ria de felicidade em ver a ansiedade dele... e eu que nem estava lembrando do dia das mães!!

Logo a massagem acabou, e saí direto pra encontrá-lo. Ele me abriu um sorriso gigante, e saiu pulando pela casa: "mamãe, tenho um presente pra você! Tenho um presente pra você! Fui eu que fiz, fui eu que fiz!!" E veio me entregar o presente: um cartão pintado por ele, com um saquinho de pano amarrado e dentro um colarzinho feito de tecido e miçangas lindo!!! E o presente foi entregue com direito a uma poesia maluca inventada por ele (que eu só entendi algumas palavras, hehe) e repetida euforicamente, um delicioso abraço e vários beijos. Inesquecível, assim como a alegria dele quando coloquei o colar, e segui com ele o resto do dia.

Desde esse dia me pego lembrando dessa cena, todos os dias, e o colarzinho virou meu "amuleto" nesse finzinho de gravidez. Quero estar com ele no momento do parto. É como se fosse um estoque de amor e alegria que só de colocar já me faz bem, lembrando da simplicidade daquele momento e do quanto é bom ser mãe.